Parábola da semente

"Saiu o semeador a semear..." (Mc 4,3)



segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mês missionário: Juventude em missão

Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha Missionária deste ano é “Juventude em Missão”. O lema é tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b) e recorda que Deus continua a chamar e a enviar pessoas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. “A ação evangelizadora é a principal razão de ser da nossa Igreja e seus missionários e missionárias representam uma grande riqueza. Contudo, não podemos nos acomodar pensando que já chegamos à maturidade. A Igreja no Brasil pode e deve ajudar muito mais, em especial, com a generosidade da sua juventude”, explica padre Camilo Pauletti, diretor nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM).

A Campanha Missionária acontece durante o mês de outubro e procura envolver todos os cristãos, com os grupos e as comunidades, nas dioceses e regionais. O objetivo é incentivar os cristãos viverem a solidariedade, a partilha e a ajuda mútua em todas as partes do mundo, seja na oração, no testemunho e na generosidade com a oferta. A coleta do Dia Mundial das Missões (este ano realizada nos dias 19 e 20 de outubro) é um dos objetivos da Campanha.

Os materiais de animação incluem o livrinho da Novena Missionária com a Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões, PowerPoint, um DVD produzido pela Verbo Filmes, com testemunhos missionários, folhetos com as orações dos fiéis para cada domingo do mês, o cartaz oficial e envelopes para as ofertas. Todo o material está disponível para download no site das Pontifícias Obras Missionárias (POM): www.pom.org.br

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Setembro - Mês da Bíblia 2013


O lema: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (Lc 15).

O Evangelho segundo Lucas sob o prisma do discipulado-missionário, conforme o enfoque do Projeto de Evangelização: O Brasil na missão Continental, é o tema do mês da Bíblia de 2013. O tema escolhido releva o Evangelho do Ano Litúrgico C, e os cinco aspectos fundamentais do processo do discipulado: o encontro com Jesus Cristo, a conversão, o seguimento, a comunhão fraterna e a missão propriamente dita.
O lema indicado pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB) é: “Alegrai-vos comigo, encontrei o que estava perdido” (Lc 15).

Quem é o autor?

Desde o século II a obra foi considerada de Lucas. Muitos comentaristas atribuem à profissão de médico (cf. Cl 4,14) e o identificam com o discípulo e colaborador de Paulo (cf. Fm 23ss, 2Tm 4,11). Porém, essa relação entre Paulo e Lucas, vem sendo questionada, visto que há muitas diferenças entre a Teologia de Paulo e de Lucas.
Baseado na falta de consenso dos estudiosos em determinar quem é o autor do terceiro evangelho, deduz-se pelo texto que o autor, provavelmente, é um cristão proveniente do paganismo e de origem grega.
O autor é influenciado pelo estilo dos historiadores (Lc 2,1-2) e dos poetas gregos; utiliza a tradução grega da Bíblia e conhece bem o Império Romano.

Quando? Onde foi escrito? Com qual finalidade?

O Evangelho de Lucas provavelmente deve ter sido escrito entre os anos 80 a 90 e não há uma localização exata sobre onde foi escrito, mas a proposta apresentada pelos biblistas, seria entre as regiões da Grécia ou da Síria.
O evangelista dá prioridade aos cristãos provenientes do paganismo de cultura grega e aos judeus que moravam fora da Palestina (na diáspora).
No evangelho percebe-se que o redator final pertencia a uma comunidade mista cultural e economicamente e, passa por um período de crise. Portanto, o evangelho se dirige às comunidades que já receberam a primeira evangelização.
Diante da catástrofe que foi a guerra judaica (70 E.C.) e os conflitos internos e externos que transparecem no texto, provavelmente a finalidade do Evangelho segundo Lucas seria a de fortalecer a fé das comunidades e reforçar o seu papel na história da salvação e, assim, mantê-las corajosamente no seguimento a Jesus Cristo.

Estrutura do Evangelho Segundo Lucas

Existem várias formas de estruturar o Evangelho Segundo Lucas. A nossa proposta é de subdividi-lo em seis partes. A primeira parte é o prólogo, no qual o autor explica os motivos que o levaram a escrever o Evangelho, apresenta o método utilizado e o dedica a Teófilo (1,1-4).
Lc 1,5-4,15 corresponde à segunda parte, na qual contém a narração, em paralelo, do nascimento e da infância de João Batista e de Jesus. Bem como, a apresentação, pregação e encarceramento de João Batista, e os acontecimentos que precedem o ministério público de Jesus (batismo, sua genealogia e as tentações – Lc 3,1-4,13).
O autor relata, na terceira parte (Lc 4,14-9,50), o início do Ministério de Jesus na Galileia, marcado pela rejeição em Nazaré, as atividades em Cafarnaum e no lago; controvérsias com os fariseus, ensinamentos, milagres, parábolas e questões referentes à sua identidade. Essa parte conclui-se com a transfiguração.
Na quarta parte, encontra-se o Relato da viagem de Jesus a Jerusalém e a sua pedagogia para com seus discípulos e discípulas, apresentando as exigências no seguimento e os pontos fundamentais do Reino de Deus (9,51-19,27).
Em Lc 19,28-21,38, quinta parte, o autor narra o ministério de Jesus em Jerusalém com a entrada e atividade na área do Templo e o discurso escatológico.
Na sexta parte do Evangelho Segundo Lucas (22,1-24,53) encontram-se os relatos da paixão, morte, sepultamento (22,1-23,56a), das aparições do ressuscitado (23,56b-24,35) junto ao túmulo vazio e no caminho de Emaús (24,13-35); e finaliza com a ascensão ao céu (24, 36-53).

Linhas fundamentais da Teologia Lucana

Os pontos fundamentais da Teologia Lucana são os seguintes: Teologia da História, a Salvação, os títulos de Jesus Cristo, a importância de Jerusalém. Outras colunas fundamentais são: a ênfase na oração, o papel das mulheres no seguimento, a contraposição entre pobreza e riqueza, como uma das características da ética lucana e a presença forte do Espírito Santo.


Teologia da História

A teologia Lucana é marcada por uma ênfase na história da salvação, que é dividida em três períodos: 1) o tempo da preparação, ou período da promessa, que seria  a história de Israel (AT), representado pelas personagens Zacarias, Isabel e João Batista; 2) o tempo do cumprimento da promessa que é o tempo da vida de Jesus; e 3) o tempo do anúncio, da Igreja, retratado no Livro dos Atos dos Apóstolos.
Uma peculiaridade na concepção histórico-salvífica de Lucas, é sua abertura universal. Portanto, a salvação atinge todo o tempo e todas as pessoas, a humanidade (cf. Lc 2,30-32; 3,6; 9,52-53; 10,33; 17,16). Com isso, nos aponta para outro ponto fundamental que é o tema da Salvação.

Salvação

Não podemos compreender a salvação como um “ir para o céu” após a nossa morte, mas a salvação acontece na história. Para a Teologia Lucana, salvação e libertação são termos equivalentes. Com isso, podemos dizer que a salvação contempla a totalidade da pessoa, em suas múltiplas relações, ou seja, é o restabelecer a justa relação com Deus, com os outros, consigo mesmo e com todo o Universo. Nesse sentido, Jesus é o nosso “Salvador” (Lc 2,11; cf. At 5,31; 13,23), pois é ele que nos mostra, com a sua encarnação, o sentido profundo da humanização das relações.

Jesus Cristo

Jesus Cristo, na Teologia Lucana, é apresentado como compassivo-misericordioso (cf. Lc 7,13; 10,33; 15,20) e como um profeta eleito por Deus, para levar a Boa Nova aos pobres (Lc 4,16-30; 7,36-50; 13,32-34). Ele também é o lugar por excelência da revelação de Deus (Lc 1,42).
O título de Senhor está vinculado ao seu ministério público e é apresentado como o Messias enviado por Deus, para salvar o seu povo (Lc 1,47; 2,11.30-32).
Jesus, em Lucas, é caracterizado pelo acolhimento dos samaritanos, publicanos (Lc 5,27: Levi e Lc 19,2-10: Zaqueu), dos pecadores (Lc 7,36-50; Lc 15,11-32); da viúva (Lc 7,11-17), enfim dos marginalizados e excluídos da sociedade.

Cidade de Jerusalém

 Lucas dá à cidade de “Jerusalém” um grande destaque, pois é o único que começa e termina em Jerusalém (1,5-23; 24,53). Jesus também participa das festas no templo, em Jerusalém (2,22.42), e metade do evangelho narra a sua viagem e estadia nessa cidade (9,50-21,38). Portanto, Jerusalém é o ponto de chegada de Jesus para realizar a obra (Lc 17,11; Lc 19,28-38) e o ponto de partida para as comunidades que, após a ressurreição, continuarão a sua missão (Lc 24,52).

Oração

 A dimensão orante, em Lucas, está presente em toda a vida de Jesus, sobretudo, nos momentos mais importantes (Lc 1,10-11.13; 3,21; 5,16.33; 6,12; 9,18.28; 11,1.2-8; 18,9-14; 22,32.41; 23,46).
O autor não somente nos informa que Jesus reza, mas nos apresenta o conteúdo da sua oração (Lc 10,21-24; 22,42; 23,46), frisa o pedido dos discípulos (Lc 11,1) para ensiná-los a rezar e enfatiza a eficácia de ser perseverante na oração (Lc 18,1-8; 19,6-8; 21,36).

A ética Lucana

Outro ponto é a contraposição entre pobreza e riqueza, que é um dos aspectos centrais do seu programa ético. Diante dessa implicação ética da fé, Lucas reforça a dimensão do despojamento, como uma das principais exigências do seguimento a Jesus (Lc 5,11; 6,29-36; 9,58; 12,33-34; 14,33; 18,22.25; 21,1-4) e sinal concreto de conversão. Consequentemente, sublinha a confiança incondicional na providência divina (12,29-30).
Em Lucas o termo “pobre” não é visto somente na perspectiva sócio-econômica, mas compreende também os presos, os oprimidos (Lc 4,18), os desolados, os aborrecidos e difamados, os perseguidos (Lc 6,20-22) e inclusive os mortos (Lc 7,22).

O Papel das mulheres

As mulheres têm uma presença e uma participação marcante no Evangelho Segundo Lucas. Desde o início, Lucas apresenta a estéril Isabel, recordando a história das matriarcas e nos aponta para a dimensão teológica, como aquela pessoa que está totalmente disponível ao dom de Deus e reforça a intervenção extraordinária do poder de Deus no útero feminino, lugar privilegiado da ação divina.
No útero dessa história, surge Maria, aquela que se dispõe a participar da história da salvação. É nela que começa a se manifestar o mistério do Deus encarnado.
Ela é o modelo do discípulo/ da discípula, pois acolhe Jesus, está presente no seu ministério (4,16-30), participa da sua dor e da sua rejeição durante a sua missão.
Além disso, Lucas apresenta outras mulheres, que seguem Jesus desde a Galileia (Lc 8,1-3), estão presentes na sua morte e são as primeiras testemunhas da Ressurreição (Lc 22,27 e 23,50-56). Também são narradas várias curas e encontros significativos, nos quais as mulheres são protagonistas.

Espírito Santo e a Alegria

Lucas é o evangelista que dá maior importância à figura do Espírito Santo e a necessidade de uma abertura à sua ação. O Evangelho inicia apresentando a ação do Espírito, no nascimento de João Batista (Lc 1,15) e na encarnação de Jesus (1,41). Está presente em momentos significativos do ministério público de Jesus (3,22; 4,1.14.18; 11,13) e é Ele que revela a presença de Deus na história (2,26).
O último ponto é o tema da alegria. O autor reforça a certeza de que a verdadeira alegria nasce do seguimento de Jesus, do agir misericordioso, do desprendimento constante, do se deixar guiar pelo Espírito, da experiência profunda de que Jesus Cristo morto e ressuscitado é a Boa-Nova para toda a humanidade. 


O Subsídio (livreto)

O subsídio será dividido em quatro encontros e uma celebração final, com a finalidade de estudar estes textos em grupos (círculos bíblicos), nas pastorais ou por pessoas interessadas em acompanhar as atividades do mês de setembro, de uma forma especial, escutando e aprofundando a Palavra.

O primeiro encontro tratará sobre Lc 4,14-30, com a narrativa do início da missão pública de Jesus na Galileia. O relato é marcado pela presença de Jesus na sinagoga e tem como centro a proclamação do cumprimento do texto do profeta Isaías (Is 61,1-2), que descreve, de modo concreto, a missão do Messias e a salvação que é anunciada a todos.

Os temas da vocação, missão e as exigências do discipulado serão abordados no segundo encontro. Este tema está em ressonância com a perspectiva do tema deste ano, que é o discipulado-missionário em Lucas e objetiva mostrar a radicalidade, na resposta dos chamados ao discipulado (Lc 5,11) e acentua o desprendimento que é uma atitude própria de todo discípulo, no seguimento de Jesus e, sobretudo no Evangelho Segundo Lucas.
No terceiro encontro aprofundaremos sobre o papel das mulheres, no seguimento de Jesus.
O último encontro tratará sobre os desafios e problemas no seguimento, priorizando Lc 15.

Na celebração final percorreremos o caminho realizado durante os encontros e celebraremos com Lc 24,13-35. É um relato exclusivo de Lucas e descreve o caminho catequético-litúrgico, marcado pelo escutar e reler as Escrituras, à luz do Mistério Pascal de Jesus e o reavivar em nós a certeza de que é no partir o pão, que o encontro com o ressuscitado se faz sempre presente. É por meio desse encontro que somos chamados/as a anunciar a Alegre Notícia: Jesus ressuscitou e vive em nosso meio.

Orientações práticas

O animador ou a animadora do grupo de estudo, é convidado/a a:
  • Providenciar antecipadamente o material, para preparar o ambiente da reunião. As sugestões de símbolos serão  indicadas no início de cada reunião.
  • Verificar se os cantos são conhecidos ou escolher outros mais apropriados, com o grupo.
  • Ler antecipadamente o texto de aprofundamento, presente no início de cada reunião.

BIBLIOGRAFIA

Para aprofundar o tema, ler:
  •  MOREIRA, Gilvander Luís. Lucas e Atos: uma teologia da história. Teologia Lucana. São Paulo, Paulinas, 2004. (Coleção Bíblia em Comunidade. Teologia Bíblica,12).
  • RETAMALES, Santiago Silva. Discípulos de Jesus e discipulado segundo a obra de São Lucas. São Paulo: Paulinas; Paulus, 2005. (Coleção Quinta Conferência: Bíblia).

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mensagem para o Dia do catequista


O Dia do Catequista é celebrado no dia 25 de agosto em todo Brasil. O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Animação Bíblico-Catequética, Dom Jacinto Bergmann, divulgou uma mensagem a esses importantes atores da caminhada da comunidade eclesial. Leia a mensagem:

Mensagem aos/às catequistas do Brasil

Um grande grito de louvor e ação de graças brota do nosso coração, por ocasião, mais uma vez, do Dia do/a Catequista. Nele celebramos o ministério bíblico-catequético de todos nós, tão essencial na vida da Igreja! O que seria da Igreja no Brasil, sem a plêiade de catequistas espalhados por todas as “periferias existenciais” do seu imenso território?

Neste ano de 2013, ainda em pleno Ano da Fé, fazemos a memória sagrada do documento “Catequese Renovada”. Desejo que cada um/uma de vocês sinta profunda alegria, não somente pelo documento escrito, mas por causa de toda a vida que ele gerou e impulsionou em nossa caminhada eclesial. Muitos de vocês, os/as mais vividos/as, guardam na mente e no coração o grande mutirão – um verdadeiro “vendaval” provocado pelo Espírito Santo - que trazia um dinamismo novo à nossa prática bíblico-catequética. Todos nós vimos ou ouvimos falar do imenso esforço feito por pessoas que gastaram o melhor de suas vidas para divulgar e tornar vivo em nossas comunidades este espírito novo.  Quero destacar, de modo muito especial, o Frei Bernardo Cansi, que já está na casa do Pai, de onde continua a nos inspirar. Este homem fez da “Catequese Renovada” sua grande missão para servir Jesus Cristo de forma incansável: uma verdadeira paixão que contagiou milhares de catequistas por todo o Brasil. Na pessoa dele agradecemos a Deus toda a nuvem de catequetas e biblistas a serviço da renovação bíblico-catequética. E também agradecemos a Deus por cada um de vocês que até hoje lutam e, sem esmorecer, continuam a lutar para tornar realidade o processo de Iniciação à Vida Cristã e de Animação Bíblica da Vida e da Pastoral, que são os frutos atuais desse esforço de renovação.

Neste Dia do/a Catequista também não podemos deixar de lembrar o que aconteceu entre nós há um mês atrás . O profundo processo bíblico-catequético desencadeado pela JMJ, envolvendo grande número de bispos, presbíteros, religiosos e leigos – especialmente jovens -, mas tendo o papa Francisco como catequista principal. Ele apareceu diante de nossos olhos maravilhados de uma maneira muito simples mas profundamente tocante de evangelizar. Uma catequese, feita por ele, de gestos, de atitudes, de simbologias e de palavras cheias de afeto e unção dirigidas ao coração dos jovens e de todas as pessoas, provocando ânimo, coragem, esperança e intensa alegria. Uma perfeita experiência de catequese “comunitária, vivencial e bíblica”, como o próprio documento “Catequese Renovada” propõe.

Por fim recordamos, agradecidos, o papel de Nossa Senhora Aparecida, grande catequista que sustenta a fé, a esperança e o amor do nosso povo brasileiro. Que ela esteja sempre ao nosso lado e nos alcance a bênção da Trindade Santa!

PARABÉNS, queridos/as catequistas da nossa Igreja no Brasil!

Dom Jacinto Bergmann
Arcebispo de Pelotas/RS
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Vocacionados na Bíblia

Contemplar o álbum dos vocacionados de Deus!
Com a dinâmica do Espelho bíblico, cada pessoa procura se identificar com um dos vocacionados da Bíblia, nos diferentes períodos.


Época dos patriarcas e matriarcas: de 1800 a 1250 a.C.

Abraão
Chamado para ser pai de um povo, Abraão não consegue acreditar na promessa de Deus. Inicialmente, só consegue crer nos projetos que ele mesmo propõe como alternativa. Mas, após três tentativas frustradas, Abraão passa a crer e se entrega (Gn 12,1-3; 15,1-6; 17,15-22; 22,1-18).

Sara
Quando chamada, Sara deu risada (Gn 18,12), como seu marido Abraão (Gn 17,17). Risada de incredulidade. Não conseguiu crer no chamado. Pois não conseguiu crer em si mesma e em Abraão. Era difícil crer, pois ela já era de idade avançada e estéril. Como crer que poderia ser mãe! (Gn 18,9-15).

Agar
Chamada através de uma ordem de Sara, sua patroa, Agar é por ela desprezada e excluída. Mas Deus continua fiel e a sustenta. A fidelidade de Agar recebe uma recompensa: ela chega a ter uma experiência profunda do próprio Deus (Gn 16,1-16; 21,8-21).

Jacó
Chamado para ser Israel, Jacó lutou com o anjo (o próprio Deus) a noite inteira, até que fosse abençoado (Gn 32,23-33). Passagem misteriosa que recebeu muitas interpretações ao longo dos séculos. É um espelho para significar as lutas que as pessoas travam com Deus e com sua vocação ao longo de suas vidas. Oferece esperança de vitória.

Época do êxodo: 1250 a 1200 a. C.

Moisés
Sentiu o primeiro chamado diante da opressão do seu povo e chegou a matar um egípcio. Teve medo e fugiu (Ex 2,12-15). Mais amadurecido, é chamado novamente para libertar o povo. Novamente tem medo e arruma várias desculpas, mas no fim a vocação é mais forte que a resistência medrosa, e ele acaba aceitando (Ex 3,11.13; 4,1.10.13).

Miriam (Maria)
Chamada pelo seu próprio talento e pela necessidade do momento, Miriam convoca as mulheres para celebrar a vitória depois da travessia do mar Vermelho (Ex 15,20). O Cântico de Miriam é um dos textos mais antigos da Bíblia, ao redor do qual se foi juntando o resto como cera ao redor do pavio (Ex 15,21). Ela teve problemas com a excessiva liderança de Moisés, seu irmão (Nm 12,1-16).

Aarão
Foi chamado por intermédio de Moisés, seu irmão, para ser porta-voz (Ex 4,14-15; 7,1-2). Aarão é da tribo de Levi, tribo sacerdotal. O clã de Aarão consegue impor-se aos outros clãs da tribo de Levi e obtém a função central no templo. Os outros clãs se tornaram seus ajudantes (Nm 18,2-3).

Os Setenta
O chamado deles nasce das necessidades concretas ligadas à coordenação do povo. Diante da impossibilidade de assumir sozinho a coordenação do povo e aconselhado pelo bom senso do seu sogro, Jetro, Moisés descentraliza o poder e chama setenta pessoas para participar na coordenação. O chamado se faz de acordo com certos critérios para poder servir ao povo (Ex 18,21-22; Nm 11,16).

Josué
Era o que mais ajudava Moisés. Foi fiel nos momentos difíceis e nas crises. É da sua condição de companheiro fiel que nasce o chamado para suceder a Moisés. Moisés mesmo o apresenta ao povo como seu sucessor e dá a ele, várias vezes, a ordem: "Sê forte e corajoso!" (Js 1,6-9).

Época dos juízes: 1200 a 1000 a. C.

Débora
A pessoa chamada foi um tal de Barac, que não teve coragem nem condições para realizar a vocação. Barac chamou-a para libertar o povo num momento difícil da sua história. Juíza e mulher forte, chama outras pessoas para ajudá-la na tarefa e obtém a vitória (Jz 4,1-10).

Gedeão
Era um lavrador bem simples. Oprimido pela exploração da parte dos madianitas, sente o chamado, mas não consegue acreditar no convite de Deus e pede uma dupla

Ana
É casada com Elcana, mas não pode ter nenê, pois é estéril. Durante a romaria anual ao pequeno santuário, num momento de tristeza em que derramava sua alma na presença do Senhor, recebe através de Eli o chamado para ser mãe. Nasce o filho, Samuel. Ela responde ao chamado preparando o menino para a missão para a qual Deus o destinou (1 Sm 1,9-18).

Samuel
Chamado por Deus, criança ainda, não percebe a vocação e precisa da ajuda de uma pessoa mais velha para orientá-lo. O velho Eli orienta o menino e o ajuda a percebê-la: "Fala, SENHOR, que teu servo escuta!". Esta ajuda mútua fez nascer uma vocação muito importante na história do Povo de Deus (1Sm 3,1-18).

Época dos reis e profetas: 1000 a 587 a. C.

Saul
Mesmo chamado por aclamação (1 Sm 11,12-15), por unção (1Sm 10,1-8) e por sorteio (1Sm 10,17-24), bastante inconstante, não soube manter-se na fidelidade. Devorado pela inveja e pela vingança, persegue Davi e quer matá-lo (1Sm 18,6-9; 19,8-17).


Davi
Foi chamado por unção (1 Sm 16,1-13) e a convite do povo para ser rei de Judá (2Sm 2,1-4) e de Israel (2Sm 5,1-5). É exaltado na Bíblia como rei fiel. Na realidade, dentro dos nossos conceitos, não parece ter sido tão fiel. O poder do rei era absoluto e, naquele tempo, muitos não percebiam os limites desse poder quase absoluto dos reis (cf. 1 Sm 8,10-18).

Salomão
Foi indicado para ser rei por ser filho de Davi. Ele chegou a tomar o poder por meio de uma conspiração palaciana (1 Rs 1,28-53). Foi pessoa sábia e esperta (1 Rs 5,9-14), mas o poder e o luxo da riqueza o corromperam totalmente (1 Rs 11,1-13). Salomão entrou na história como o rei sábio, ao qual foram atribuídos vários livros sapienciais da Bíblia.

Elias
A Palavra de Deus o atinge e ele obedece. Faz o que a Palavra pede (1Rs 17,3.9; 18,1; 19,7-8.11.15-16; 21,18-19; 2Rs 1,3.15; 2Rs 2,2.4.6.11). É conhecido como o homem sempre disponível para a ação do Espírito (1 Rs 18,12; Eclo 18,1-11). Buscou a presença de Deus no terremoto, na tempestade e no fogo, e não o encontrou nestes sinais tradicionais. Encontrou a Deus na brisa suave (1 Rs 19,9-13).

Eliseu
Recebe o chamado de Elias, pede licença para se despedir dos pais e vai atrás de Elias, largando tudo (1 Rs 19,19-21). As muitas histórias dele estão no Segundo Livro dos Reis (4-8).


Jeú
Chamado por Elias (1 Rs 19,16) e Eliseu (2Rs 9,1-10) para enfrentar os abusos do rei Acab, foi mais abusado que o próprio rei e matou sem critério todos os possíveis concorrentes (2Rs 9,22-37; 10,1-27). Foi condenado pelo profeta Oseias.

Amós
Percebe o chamado de Deus como algo irresistível, que sobe da situação de opressão e exploração do povo: o leão ruge, quem é que não tem medo! Deus chama, quem é que tem coragem de não obedecer! (cf. Am 3,3-8; 7,15).

Ezequias
A conjuntura política internacional favorável levou-o a promover uma reforma profunda para evitar o desastre sofrido pelo Estado de Israel (2Rs 18,1-8). Ficou doente e ia morrer. Chorou, pediu a Deus e recebeu mais quinze anos de vida através da ajuda do profeta Isaías (2Rs 20,1-11 ; Is 38,1-8).

Josias
É chamado para servir o povo como rei através das circunstâncias políticas particulares que levaram ao assassinato do rei Amon (2Rs 21 ,23-24; 22,1). Promoveu a reforma que foi chamada reforma deuteronomista (2Rs 23,1-27). A reforma terminou com a sua morte trágica, quando entrou na guerra contra o Egito (2Rs 23,29-30).

Oseias e Gomer
Um drama familiar e uma experiência forte de amor levaram os dois à descoberta da sua missão no meio do povo (Os 1,1-3,5).

Isaias
Tem uma profunda experiência de Deus, descobre a sua incapacidade, mas se oferece: ''Aqui estou!" (Is 6,1-13).

Jeremias
Na hora de perceber o chamado, fica meio gago e se desculpa: "Sou apenas uma criança!", mas assumiu a vocação (cf. Jr 1,4-10). Sofreu a vida inteira por causa da vocação assumida, mas continuou fiel até o fim (Jr 20,7-18).

Ezequiel
Quando recebe o chamado de ser a sentinela do povo, fica mudo por vários dias (Ez 3,25-27).


Época do exílio e pós-exílio: 587 a 1 a. C.

Neemias
O chamado vem através das exigências da situação do povo e de um convite do rei da Pérsia. Exerce a sua vocação como funcionário do rei da Pérsia (Ne 2,1-8).

Esdras
Vê um chamado de Deus na missão que recebe do rei da Pérsia para organizar o povo (Esd 7,11-26).

Rute
Percebe e assume o chamado através da sua solidariedade com Noemi, que ficou viúva sem futuro (Rt 1 ,15-18).

Jonas
É o profeta que não teve a coragem de assumir o chamado e fugiu. A imagem estreita que tinha de Deus impediu-o de perceber sua vocação (Jn 1,3).


Descobre o chamado na contradição provocada pela ideologia falsa da época que dizia: "Todo sofrimento é castigo de Deus pelo pecado". A consciência dele dizia: "Não pequei para merecer tanto sofrimento!". Lutou e foi fiel ao chamado da sua consciência criticando sem parar a falsa imagem de Deus da ideologia dominante.

Ester
Era uma criança órfã, adotada pelo tio, Mardoqueu. Por um destino não previsto, Ester acabou sendo rainha por causa da sua beleza (Est 2,15-17). Chamada a ser a libertadora do seu povo, ela assume o chamado com risco da própria vida (Est 4,12-17).

Judite
Chamada para libertar o povo num momento de extrema angústia (Jt 8,1-36), confia no Deus que é "o Deus dos humildes, o socorro dos mais pequenos, o defensor dos fracos, o protetor dos rejeitados, o salvador dos desesperados" (Jt9,11).

Sulamita, a jovem do Cântico dos Cânticos
Envolvida numa intriga e constantemente vigiada pelos irmãos maiores, grita e proclama a sua independência e segue o seu próprio caminho para poder realizar o ideal do amor (Ct 8,1-14).

Matatias
Percebe e assume o chamado no momento de ser confrontado com a opressão e a perseguição do povo (1 Mc 2,1-28).

Judas Macabeu
É chamado para liderar as batalhas por ser o filho mais corajoso de Matatias (1 Mc 2,66).



Época de Jesus: 1 a 33

Zacarias
Não foi capaz de crer no chamado e ficou mudo (Lc 1,11-22) .

Isabel
Era estéril, mas acreditou no chamado, concebeu e tornou-se capaz de reconhecer a presença de Deus em Maria (Lc 1,23-25.41-45).

João Batista
Chamado desde o seio materno (Lc 1 ,11-17), João assume a missão com coragem (Mc 6,17-29). É o primeiro profeta depois de muitos séculos de silêncio (Lc 1,59-66; Mt 11 ,7-15).

José
Chamado para ser o esposo de Maria, José rompe com as normas do machismo da época, não denuncia Maria nem a manda embora, mas, sendo justo, ele a assume como sua esposa e, assim, salva a vida tanto de Maria como de Jesus (Mt 1 ,18-25).

Maria, Mãe de Jesus
Acostumada a ruminar os fatos (Lc 2,19.51), percebe e acolhe a Palavra, trazida pelo anjo Gabriel, a ponto de encarná-la em seu seio, em sua própria vida (Lc 1,26-38).

Apóstolos
Foram chamados para estar com Jesus, para anunciar a Palavra e para combater o poder do mal, para estar com Jesus e ir em missão (Mc 3,13-19).

Pedro
Pessoa generosa e entusiasta (Mc 14,29.31 ; Mt 14,28-29), mas na hora do perigo e da decisão o seu coração encolhia e voltava atrás (Mt 14,30; Mc 14,66-72). Jesus rezou por ele (Lc 22,32).

Tiago e João
Dois irmãos. Estavam dispostos a sofrer com Jesus (Mc 10,39), mas eram violentos (Lc 9,54). Jesus os chamou filhos do trovão (Mc 3,17). João pensava ter o monopólio de Jesus. Jesus o corrigiu (Mc 9,38-40).

Filipe
Tinha jeito para colocar os outros em contato com Jesus (Jo 1,45-46), mas não era muito prático em resolver os problemas (Jo 6,5-7; 12,20-22). Parecia um pouco ingênuo. Jesus chegou a perder a paciência com ele: "Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces?" (Jo 14,8-9).

André
Pessoa prática. Foi ele que encontrou o menino com cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9). É a ele que Filipe se dirige para resolver o caso dos gregos que queriam ver Jesus (Jo 12,20-22), e é André que chama Pedro para encontrar-se com Jesus (Jo 1 ,40-43).

Tomé
Com teimosia sustentou sua opinião, uma semana inteira, contra o testemunho de todos os outros (Jo 20,24-25). É que o Jesus ressuscitado em que Tomé acreditava tinha de ser o mesmo que fora crucificado e que carregava os sinais da tortura no corpo (Jo 20,26-28).

Natanael
Era bairrista e não podia admitir que algo de bom pudesse vir de Nazaré (Jo 1 ,46). Mas quando Jesus o encontra, ele se entrega (Jo 1,49). Este Natanael aparece só no Evangelho de João. Alguns o identificam com o Bartolomeu que aparece na lista do Evangelho de Marcos (Mc 3,18).

Mateus
Era um publicano, pessoa excluída pela religião dos judeus (Mt 9,9). Sabemos pouco da vida dele. No Evangelho de Marcos e de Lucas ele é chamado Levi (Mc 2,14; Lc 5,27). O nome Mateus significa Dom de Deus. Os excluídos são "mateus" (dom de Deus) para a comunidade.

Simão
Era um zelote (Mc 3,18). Dele só sabemos o nome e o apelido. Nada mais. Ele era zelote, isto é, fazia parte do movimento popular que na época se opunha à dominação romana.

Judas
Guardava o dinheiro do grupo (Jo 12,6; 13,29). Tornou-se o traidor de Jesus (Jo 13,26-27). Ao ver que Jesus foi condenado, sentiu remorso, mas não conseguiu crer no perdão e se enforcou (Mt 27,3-5).

Samaritana
Teve dificuldade em perceber o chamado (Jo 4,7-30), mas, uma vez confirmada, tornou-se uma grande apóstola no meio do seu povo (Jo 4,39-42).
A moça do perfume
Teve a coragem de quebrar as normas da época e entrou na casa do fariseu, onde Jesus estava. Banhou os pés dele com lágrimas, enxugou-os com seus cabelos e os ungiu com perfume (Lc 7,36-50).

A mulher Cananéia
Gritou atrás de Jesus pela saúde de sua filha doente e, chamada de cachorrinho por Jesus, teve a coragem de exigir os seus direitos como cachorrinho, que era receber as migalhas que caem da mesa dos filhos (Mt 15,21-28). E havia muitas migalhas. Doze cestos! (Mc 6,43).

O jovem rico
Observava todos os mandamentos desde criança. Quando Jesus o chamou para abandonar tudo o que tinha, dá-lo aos pobres e seguir Jesus de perto, não teve coragem e voltou atrás (Mc 10,17-31).

Nicodemos
Era membro do Sinédrio, o Supremo Tribunal da época. Homem importante. Ele aceita a mensagem de Jesus, mas não tem coragem de manifestá-lo publicamente (Jo 3,2). Junto com José de Arimateia, cuidou da sepultura de Jesus (Jo 19,39).

Joana e Susana
Joana era a esposa de Cuza, procurador de Herodes, que governava a Galileia. Ela e Susana faziam parte do grupo de mulheres que seguia a Jesus, o servia com seus bens e subia com ele até Jerusalém (Lc 8,2-3; Mc 15,40-41). Seguir Jesus, Servir Jesus, Subir com Jesus até o Calvário: é o ideal do discípulo e da discípula.

Maria Madalena
Era nascida da cidade de Magdala. Daí o nome Maria Ma(g)dalena. Jesus a curou de uma doença (Lc 8,2). Ela o seguiu até o pé da cruz (Mc 15,40). Depois da Páscoa, foi ela que recebeu de Jesus a ordenação de anunciar aos outros a Boa-Nova da Ressurreição (Jo 20,17; Mt 28,10).


Época das comunidades dos primeiros cristãos: 33 a 100

Matias
Chamado a ser apóstolo por sorteio, após uma reunião dos outros onze apóstolos (At 1 ,15-26).

Barnabé
O primeiro a partilhar os seus bens (At 4,36s). É chamado a enfrentar missões difíceis (At 9,26-27; 11,22.25; 13,2).

Paulo
Foi chamado num momento em que tudo indicava o contrário, pois era perseguidor (At 9,1-19). O chamado o derrubou na estrada de Damasco (At 9,3-4) e modificou sua vida para sempre.

Lídia
Sente o chamado ao ouvir a pregação de Paulo; torna-se a primeira coordenadora das comunidades cristãs na Europa (At 16,14s).


Andrônico e Júnia
São chamados por Paulo de "parentes e companheiros de prisão, apóstolos notáveis, que ademais se tornaram discípulos de Cristo antes de mim" (Rm 16,7).

Febe
Chamada a ser diaconisa, torna-se "irmã" de Paulo e presta seu serviço a muita gente (Rm 16,1-2).

Timóteo
Preparado pela formação recebida em casa (2Tm 1,5; 3,14), é chamado a ser companheiro de Paulo (At 16,1-3).

Prisca (Priscila) e Áquila

Casal amigo de Paulo. Os dois respondem ao chamado combinando as exigências das comunidades com as possibilidades da sua profissão (At 18,2-3; Rm 16,3-5).


Para aprofundar a vocação na Bíblia

Você pode completar esta longa lista das pessoas vocacionadas que ocorrem na Bíblia, pois no álbum da Família de Deus existem muito mais fotografias. Em seguida, vale a pena aprofundar o assunto através das seguintes possíveis perguntas:

1. Qual a origem da vocação e qual o objetivo que ela quer atingir na vida da pessoa chamada?

2. Qual a missão que a pessoa chamada recebe dentro do conjunto do Povo de Deus?

3. Quais os critérios de escolha que Deus usou para chamar a pessoa?

4. Quais os recursos disponíveis para a pessoa chamada realizar sua missão?

5. Quais as resistências que a pessoa chamada oferece e por quê?

6. Quais os problemas que a pessoa chamada encontra na execução da sua vocação e como os enfrenta?

7. Vocação pessoal e situação do povo: como estas duas realidades estão relacionadas entre si na vida da pessoa chamada?

8. Quais as vocações específicas que as mulheres recebem dentro do conjunto do Povo de Deus?

9. Quais os traços do rosto de Deus que transparecem em cada chamado?

10. Com qual de todas essas vocações você mais se identifica e com quais menos se identifica? Por quê?

( Do livro "Vai!  Eu estou contigo", Frei Carlos Mesters, Paulinas).

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Trilha sonora oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013)

Agora, além de escutar a trilha sonora oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ Rio2013), também é possível aprender as letras e partituras das 15 faixas do CD “No Coração da Jornada”. Os vídeos foram elaborados de maneira simples e já estão disponíveis.
As músicas do CD serão tocadas na Missa de Envio e nos demais Atos Centrais. “No Coração da Jornada” foi lançado em maio e está sendo vendido nas lojas Americanas. O valor das vendas do produto será revertido para contribuir com os custos da Jornada.
Grandes nomes da música católica participaram do CD, que conta com a música “Seja Bem-vindo”, composta pelo padre Fábio de Melo especialmente para o Papa Francisco.
Interpretam as músicas Adriana Arydes, Anjos de Resgate, Celina Borges, Cristiano Pinheiro, Davidson Silva, Dunga, Eliana Ribeiro, Eros Biondini, Eugênio Jorge, Guilherme Sá, Irmã Kelly Patrícia, Leandro Souza, Luiz Carvalho, Márcio Pacheco, Missionário Shalom, Olívia Ferreira, Padre Fábio de Melo, Padre Gleuson Gomes, Padre Juarez de Castro, Padre Marcelo Rossi, Padre Omar, Padre Reginaldo Manzotti, Ricardo Sá, Suely Façanha, Walmir Alencar e Ziza Fernandes.
>>> Estão disponíveis também para download as Cifras e Partituras do CD.
Acesse aqui os videos com as cifras do CD:
Fonte: site JMJ

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Hoje, Dia Mundial de Oração pela JMJ 2013


A organização da próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) promove hoje um ‘Dia Mundial de Oração’ que convida todos os fiéis a intensificarem as suas orações pelo encontro.

Segundo o responsável pela preparação pastoral, padre Leandro Lenin, o Dia Mundial de Oração “é um ato significativo”.

“É muito importante que cada um se coloque diante de Deus para pedir proteção, força e auxílio da graça para nos ajudar nesse grande evento”, acrescentou.

O motivo da intenção geral do Papa Francisco, para o mês de julho, é a Jornada Mundial de Juventude.
”Que a Jornada anime os jovens a tornarem-se discípulos e missionários do Evangelho”, revela a intenção.

A Comissão Organizadora da JMJ pretende que o Dia Mundial de Oração seja um momento de “concentração e comunhão com Deus”, nos últimos dias que antecedem o início do encontro.

A 28ª Jornada Mundial da Juventude vai decorrer entre 23 e 28 de julho na cidade brasileira do Rio de Janeiro e tem como lema ‘Ide e fazei discípulos de todos os povos’, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.

Esta será a segunda vez que uma cidade sul-americana acolhe a edição internacional da JMJ, depois de Buenos Aires (Argentina), em 1987, na primeira ocasião em que a iniciativa criada por João Paulo II (1920-2005) saiu de Roma.

O Papa Francisco vai participar nos atos conclusivos deste encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, naquela que será a sua primeira viagem ao estrangeiro desde o início do pontificado.