Parábola da semente

"Saiu o semeador a semear..." (Mc 4,3)



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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Celebração de Natal para grupos


(Para ser feita em família, entre amigos ou no local de trabalho. Uma sugestão também é fazê-la antes da Ceia de Natal. O ambiente pode ser uma sala com mesa preparada festivamente, enfeites de Natal, presentes, cartões, árvore, presépio ou, uma bonita vela no centro da mesa, que será acesa, oportunamente. Duas pessoas (indicadas pelas letras A e B) orientarão a celebração. Em determinado momento as canções indicadas no CD-cartão "Natal é vida”, COMEP Paulinas, serão ouvidas. A celebração inicia, com todas as pessoas, em pé, em volta da mesa.)

A - Boas vindas a todos e todas. Graça e paz de Deus a cada pessoa! O motivo de nossa reunião, hoje, é a celebração do Natal. Mais uma vez nos encontramos para celebrar a festa da fraternidade.
B - Inicialmente, vamos recordar o sentido do Natal, ouvindo a canção Noite silenciosa de Natal.
Música – Noite silenciosa de Natal – CD "Natal é Vida" - faixa 2, Paulinas.
A - O Natal é festa da fraternidade porque nasceu Jesus, nosso irmão. É, portanto, a festa da vida!
B - No mundo em que sentimos a vida ameaçada, o Natal é a festa da esperança!
A - No mundo em que há tanta confusão, o Natal é festa da luz!
B - Neste mundo em que há tanta divisão, desentendimentos, dominação, o Natal é a festa da fraternidade!
A - Vamos, agora, ouvir a narração do nascimento de Jesus, motivo de nossa festa, para en­tendermos melhor o sentido do Natal.
B -  Evangelho de Jesus Cristo escrito por São Lucas. Capitulo 2, versículos de 1 a 18.
"Naqueles dias, apareceu um edito de César Augusto (imperador romano), ordenando o recenseamento de todo o mundo habitado. Esse recenseamento foi o primeiro, en­quanto Quirino era governador da Síria. E todos iam se alistar; cada um na própria ci­dade. Também José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, para a Judeia, a cidade de Davi, chamada Belém, para se inscrever com Maria, sua mulher, que estava grávida. Enquanto estavam lá, completaram-se os dias, e ela deu à luz o seu filho primogênito. Envolveu-o em faixas e reclinou-o numa manjedoura, porque não havia um lugar para eles na hospedaria.
Na mesma região, havia uns pastores que estavam nos campos e que durante a noite montavam guarda ao seu rebanho. O Anjo do Senhor apareceu-Ihes e a glória do Se­nhor envolveu-os de luz; e ficaram tomados de grande temor. O Anjo, porem, disse-­lhes:
A - "Não tenhais medol Eis que eu vos anuncio uma grande alegria que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um Salvador, que é o Cristo Senhor, na cidade de Davi. Isto vos servirá de sinal: encontrareis um recém-nascido envolto em faixas e deitado numa man­jedoura."
B - E, de repente, juntou-se ao Anjo uma multidão do exército celeste a louvar a Deus, dizendo:
A - "Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens que ele ama."
B - Quando os anjos se afastaram, os pastores disseram entre si:
A - "Vamos a Belém, e vejamos o que aconteceu, o que o Senhor nos comunicou."
B - Foram, então, às pressas, e encontraram Maria, José e o recém-nascido, deitado numa manjedoura. Vendo-o, contaram o que lhes fora dito a respeito do menino. E todos os que os ouviam ficavam maravilhados com as palavras dos pastores."

(Neste instante, alguém poderá colocar uma imagem do Menino Jesus no presé­pio ou junto à árvore de Natal. Ou, ainda, um poster com a cena do presépio poderá ser co­locado num lugar visível a todos. Acende-se também a vela que está sobre a mesa).

A - Neste instante, podemos todos nos assentar. Vamos apagar as luzes, deixando apenas a vela acesa. E, em profundo silêncio, vamos refletir sobre aquela noite de Belém em que o Filho de Deus se fez gente, como nós.

(Apagam-se as luzes. Todos se sentam).

Musica - "Adeste Fidelis" - CD "Natal é Vida" - faixa 6.

A - Esse foi o Natal de Jesus. E o nosso Natal? Como acontece? Em família, no trabalho, na escola, em nossos relacionamentos? Existe a paz, Deus é o maior presente, existe a alegria que houve no Natal de Jesus? Existe amor? Jesus usou a linguagem da identificação: nasceu criança, como nós, como as nossas crianças. Aprendeu a falar e a caminhar, como nós. Usou os recur­sos da palavra e do encontro para promover as outras pessoas. Jamais para condená-­las. E nós, caminhamos na direção da outra pessoa? Usamos a palavra de forma positiva, para o diálogo? Agora, podemos pensar e quem quiser poderá dizer quando usa­mos a palavra de forma construtiva. (Pausa para partilha).
A - Jesus também se igualou a nós. Sendo Deus, não se posicionou acima. Só assim foi possível a paz. Fraternidade é usar a mesma linguagem, é ter os mesmos direitos e deveres.
B - Para muitas pessoas, porém, o Natal se define em ter. Para elas, quanto mais têm, pensam que mais felizes serão. Jesus nos ensina a partilhar. É o sentido dos presentes que oferecemos uns aos outros.
A - Podemos usar este costume com o objetivo de dizer as pessoas a quem presenteamos, que as acolhemos como irmãs. O nosso presente nos recorda que Deus nos presenteou com o grande dom: o seu próprio Filho, Jesus Cristo, infinitamente superior a qualquer lembrança materiał.
B - É com este objetivo também que trocamos nossas mensagens em cartões de Natal! Queremos repetir a alegre mensagem dos anjos, em Belém: "Fiquemos alegres, nasceu-nos o Salvador. Glória a Deus e paz aos homens! "
A - É com esta motivação cristã que vamos agora nos cumprimentar pelo Natal, trocar pre­sentes e desejar-nos, mutuamente, um Feliz Natal! E depois nos confraternizar partilhando da mesma mesa. Encerramos com a bênção natalina do papa Francisco:
B Bênção natalina do papa Francisco ( Pode ser vista  em vídeo de dois minutos, esta bênção em

Iluminado pela esperança evangélica que provém da gruta humilde de Belém, 
invoco os dons natalícios da alegria e da paz para todos: 
para as crianças e os idosos, 
para os jovens e as famílias, 
para os pobres e os marginalizados. 
Nascido para nós, 
Jesus conforte quantos suportam a prova da doença e da tribulação; 
sustente aqueles que se dedicam ao serviço dos irmãos mais necessitados. 
Em nome do Pai...
(Acendem-se as luzes. Todos se cumprimentam e se confraternizam, enquanto ouvem a música).

Música - "Noite Feliz" - CD "Natal é Vida" - faixa 3.- Paulinas.

Texto: Irmã Patrícia Silva, fsp

segunda-feira, 30 de março de 2015

Celebração de Páscoa



Das trevas para a luz
(Em comunidade, grupos ou em família)

(Ambiente: Mesa com toalha branca, um bonito arranjo de flores,  a Bíblia aberta, vela grande ou círio e velas pequenas para todas as pessoas,  pão grande;  
Material: cartões em branco, figuras com símbolos de Páscoa, pincéis atômicos ou canetas, a palavra “paz”, tesoura e cola)

Comentarista -  Boas vindas a todos que vieram celebrar a Páscoa. Primeiro vamos nos cumprimentar uns aos outros. Depois, vamos acender a vela que está sobre a mesa. Esta vela  significa duas coisas: a nossa fé e a pessoa mais importante desta festa -  Jesus Cristo.
Leitor 1( Coordenador do grupo ou chefe da família) – ( Acende a vela e diz: ) Jesus é a Luz do mundo!
Comentarista -  Vamos todos cantar (ou rezar) a nossa fé.
Canto: Vos sois o Caminho, a Verdade e a Vida, o Pão da alegria descido do céu.
Da noite da mentira, das trevas para a luz,
Busquemos a Verdade, Verdade é só Jesus.
Comentarista: Qual a origem da festa da Páscoa que celebramos?  
Leitor  2: Conforme o  costume religioso judaico, os cristãos começaram a realizar a  especial celebração anual da Páscoa.       Primeiro, por meio de uma vigília noturna. As comunidades passavam a noite toda reunida, do sábado para o domingo da Páscoa. Nesta ocasião, à luz do mistério pascal, primeiro proclamavam e ouviam os textos bíblicos relativos à história da salvação (os textos da criação, do êxodo, da vida de Abraão, os livros dos profetas etc.), entremeando-os com cantos de salmos e hinos bíblicos. Depois, faziam a celebração da Ceia pascal.
            Leitor 3:  No século segundo foi inserida  a bênção da água e a celebração do batismo.
            Leitor  4: Toda Vigília era antecedida por um tríduo, ou seja, três dias de jejum feito pelos que se preparavam para o Batismo e os cristãos batizados.
            Leitor 2: Houve mudanças no decorrer dos tempos, na forma de celebrar. O papa Pio XII, em 1951, estabeleceu que se deveria celebrar como nas origens, ou seja, na noite do sábado santo para o domingo da páscoa. O Vaticano II  confirmou esta norma do papa.
Comentarista: Como celebrar a Páscoa?

Leitor 2: Celebra-se a Páscoa com muita luz. Na Vigília Pascal, noite toda iluminada com a luz do Ressuscitado. 
Leitor 3: Celebramos a Ressurreição de Cristo.  É a noite da vitória, da alegria, da festa, pois a nossa vida  em
Leitor 4: Cristo ressuscitado tornou-se luz, vida e  vitória. Por isso nos reunimos em família, em comunidade.
Leitor 2: Por isso acendemos o Círio Pascal, a grande vela, símbolo de Cristo Ressuscitado que vence toda escravidão.
Leitor 1: Acendemos agora, as nossas velas no Círio e cantamos a nossa ressurreição e nossa vitória no Ressuscitado.

Canto: (refrão que se repete) Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós.

Comentarista: Nesta celebração, também não pode faltar a proclamação da Palavra de Deus. Com nossas luzes acesas, ouviremos a Palavra que é luz para nossas vidas.
Leitor 2: Evangelho de Jesus Cristo escrito por Marcos, capítulo 16, versículos de 1 a 7.
Depois que terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, a mãe de Tiago, compraram perfumes para perfumar o corpo de Jesus. No domingo, bem cedo, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. No caminho perguntavam umas às outras:
- Quem vai tirar para nós a pedra que fecha a entrada do túmulo?
Elas diziam isso porque a pedra era muito grande. Mas, quando olharam, viram que ela já havia sido tirada. Então elas entraram no túmulo e viram um moço vestido de branco sentado no lado direito. Elas ficaram muito assustadas, mas ele disse:
- Não se assustem! Sei que vocês estão procurando Jesus de Nazaré, que foi crucificado; mas ele não está aqui, pois já foi ressuscitado. Vejam o lugar onde ele foi posto. Agora vão e dêem este recado a Pedro e aos outros discípulos: "Ele vai adiante de vocês para a Galiléia. Lá vocês vão vê-lo, como ele mesmo disse."
Leitor 3: As mulheres são as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus. Elas não abandonam o corpo de Jesus no túmulo. Vão até lá, mesmo preocupadas com o peso da pedra. Quem iria retirá-la? São tomadas de surpresa, pois o túmulo estava aberto. Primeiro, elas vivem uma frustração pelo fato de não encontrarem o corpo de Jesus. Não têm a quem ungir. Depois descobrem que para encontrar Jesus, conforme o moço vestido de branco diz, é preciso sair, dar o recado a Pedro e aos outros discípulos que Jesus está vivo. Ressuscitou!
Leitor 4: Jesus ressuscitado aparece outras vezes aos discípulos e lhes confirma a fé, dando-lhes sempre a paz!
Comentarista: Confirmemos também nós a nossa fé, recebida como dom de Deus no Batismo, cantando:
Canto: Creio, Senhor, mais aumentai minha fé (três vezes).
Comentarista: Apagamos agora, nossas velas. O momento especial da celebração da Páscoa é a Eucaristia. 
Leitor 2: Vamos participar ainda hoje ou amanhã da Missa, mas agora fazemos, ao  redor da mesa, a partilha do pão.
Leitor 3: Vamos nos dar as mãos simbolizando a comunhão na fé e no amor e fazendo nossos pedidos (momento para cada um se expressar). Pai nosso...
Leitor 4: Agora partilhamos o pão, ou seja, a vida que Deus nos dá.
( Alguém parte o pão e distribui, enquanto todos, em silêncio recebem e comem).
Comentarista: Deixamos para o final a saudação de Cristo Ressuscitado: a paz! Saudemo-nos em Cristo Jesus, desejando-nos uma Feliz Páscoa!
Canto: Paz, paz de Cristo, paz, paz que vem do amor, lhe desejo irmão.
           Paz que é felicidade de ver em você Cristo nosso irmão!
Comentarista: Esta paz, esta alegria, frutos da Ressurreição de Jesus precisam ser comunicadas. É preciso dar o recado como deram as mulheres na manhã da Ressurreição. Para isto, podemos preparar um cartão com o material disponível para oferecermos a alguém que não pode estar aqui conosco. Podemos colar algum símbolo e escrever uma mensagem (vela, a palavra PAZ, Ressuscitou! Ele está vivo! Feliz Páscoa!).
Leitor 1: Finalizando, queremos pedir ao Senhor que nos abençoe.
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.


quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Celebração do Dia Nacional do Catequista



Orientações:
- Como no processo de Iniciação à Vida Cristã consideramos catequistas todos os que se dedicam à educação da fé, é bom destacar também aqueles que fazem parte do processo: equipe de preparação ao batismo, ao matrimônio, pastoral familiar, pastoral da criança,  grupo de liturgia, círculos Bíblicos, grupos de reflexão...
- Esta celebração segue a estrutura da liturgia do 22º domingo comum que se celebra nesse dia 31 de agosto, para estarmos em sintonia com toda a Igreja. Mas onde não há possibilidade de missa, pode ser adaptada como Celebração da Palavra.
- Preparação do ambiente: Colocar a Bíblia, o Círio Pascal, o RICA, o Diretório Nacional de Catequese, um vaso com galhos verdes e secos e (preparar velas e um galhinho verde para cada participante). Acolher a todos com a festa do abraço.


                         CELEBRAÇÃO

Comentarista: A missão primordial da igreja é anunciar Jesus e testemunhá-lo no mundo; anunciar o Reino de Deus como o próprio Jesus o fez. O/a catequista, vocação que hoje celebramos, assume este serviço da Palavra tornando-se porta-voz da vivência cristã de toda a comunidade e procura transmitir aos catequizandos a experiência do encontro com Jesus, fundamento de nossa fé. Nesta celebração queremos agradecer e louvar a Deus pelos milhares de catequistas que ajudam dinamizar nossas comunidades em todos os recantos do Brasil.

Canto de entrada............


1 - RITOS INICIAIS.........

Ato penitencial (feito por três catequistas a partir de limites que ainda existem na realidade local da catequese). E todos respondem “Senhor tende piedade, Cristo tende piedade, Senhor...

Glória - comentarista: Cantemos agradecendo a Deus que nos concede a graça do  ministério da catequese em nossa comunidade...

Canto: ( ou um glória mais conhecido)

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus
salve a comunidade onde mora Deus / vos salve Deus!

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus
salve os catequistas onde mora Deus / vos salve Deus!

Deus vos salve Deus! Deus vos salve Deus! / Deus
salve as famílias onde mora Deus! / vos salve Deus!


ORAÇÃO: (o presidente reza a Oração do dia)

2 - LITURGIA DA PALAVRA

Comentarista: A Palavra de Deus hoje convida a nos empenhar com responsabilidade na administração do seu Reino. Isto se realiza na medida em que entramos na profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus, que são fruto da experiência do encontro com o Filho do Deus Vivo.

1ª Leitura: Isaías 22, 19,23

Salmo Responsorial: 137/138

2ª Leitura: Romanos 11,33-36

Canto de aclamação....

Evangelho: Mt. 16, 13-20

Sugestões para a reflexão:
- O/a catequista deve sempre de novo se questionar sobre quem é Jesus em sua vida. Pois só poderá levar os catequizandos a uma experiência de encontro com Jesus se ele/ela  tiver aprofundado por primeiro seu relacionamento com o mestre. Muitas vezes Jesus se torna apenas uma lembrança distante como Elias, ou outro profeta. Para que Ele seja o Filho do Deus vivo é preciso renovar cada dia nosso desejo de viver na intimidade com Ele.
- A esse respeito o papa Francisco nos diz: “Precisamos recomeçar a partir de Cristo. O que significa estar familiarizado com Ele. A primeira coisa que um discípulo deve fazer, é estar com o mestre, ouvi-lo, aprender com Ele e isso é uma jornada que dura a vida inteira. Não basta dizer: Tenho o título de catequista. Isto não ajuda em nada!  Como é a presença do senhor em sua vida? Quando você olha para o Tabernáculo, o que você faz? Olhar para o Tabernáculo é ao mesmo tempo deixar se olhar por Ele. Isso aquece o coração, mantém a amizade com o Senhor,  faz você sentir que o senhor realmente olha, está perto de você e te ama. Não desanime! Ele ama você! Deixe se olhar por Ele. Nada mais! Eu entendo que para vocês não é tão fácil, especialmente para aqueles que são casados e tem filhos, é difícil encontrar um tempo para estar com o Senhor. Pergunte-se: como posso estar com Jesus, permanecer em Jesus?”

Profissão de Fé: Motivados pelo evangelho que refletimos e as palavras do papa Francisco queremos renovar como catequistas nosso compromisso na educação da fé dos catequizandos dessa comunidade.  (cada catequista acende uma vela no Círio Pascal e em semicírculo ao redor do Círio rezam com toda a comunidade o CREIO).

Preces comunitárias:

Presidente: Com muita confiança e gratidão queremos nos dirigir ao Senhor e colocar-nos à sua disposição para construir o reino de vida e de amor...
Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!

Leitor/a 1: Para ajudar que  toda a Igreja de Jesus Cristo seja fiel ao seu Senhor reconhecendo nele o Messias Filho do Deus Vivo e principal protagonista da evangelização...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!

Leitor/a 2: Para colaborar com o processo de Iniciação à Vida Cristã, uma catequese de inspiração catecumenal  que o Concílio Vaticano II recuperou...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!

Leitor 1: Para que em todos os regionais da CNBB seja assumido com responsabilidade o processo de preparação do Seminário Nacional de Iniciação à vida Cristã que acontecerá em novembro desse ano...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!

Leitor 2: Na Igreja a vocação do catequista é antes de tudo profética. Dai-nos sempre a coragem de assumir o risco de ir para as periferias existenciais para levar a Vida e o Amor Deus...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!

Leitor/a 1: Como catequistas, proclamadores da Palavra, sejamos também praticantes daquilo que anunciamos...

Todos: EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!

Presidente da Celebração: Rezemos por fim pelo grande número de catequistas fiéis à sua missão até o fim que já partiram desta vida. Que o Deus de amor os tenha em sua misericórdia e contemplem eternamente a sua Face.  Isto pedimos por Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo...
Todos: Amém!

Canto do Ofertório

3 -ORAÇÃO EUCARÍSTICA V

Após a Comunhão:

Comentarista: Para sermos testemunhas vivas da fé em Jesus que anunciamos no processo de Iniciação à Vida Cristã precisamos ser como ramos verdes, cheios de seiva e dinamismo. Queremos manifestar neste momento de ação de graças nosso desejo de caminhar sempre com o Mestre e pedir que ele sempre caminhe conosco, através da oração do/da Catequista.

Gesto: (A coordenadora entrega a cada catequista um ramo verde que está com os outros símbolos)

Todos: ORAÇÃO DO (DA) CATEQUISTA
Como os discípulos de Emaús, somos peregrinos. Vem caminhar conosco!
Dá-nos teu Espírito, para que façamos da catequese caminho para o discipulado.
Transforma nossa Igreja em Comunidade de comunidades, orantes e acolhedoras, testemunhas de fé, de esperança, de caridade e de alegria.
Abre nossos olhos para reconhecer-Te nas situações em que a vida está ameaçada.
Aquece nosso coração, para que sintamos sempre a tua presença.
Abre nossos ouvidos para escutar tua palavra, fonte de vida e missão.
Ensina-nos a partilhar o pão e a vida em nossa caminhada. Permanece conosco, Senhor!
Faz de nós discípulos missionários, a exemplo de Maria, Mãe da fidelidade.
Tu que és o caminho, a verdade e a vida. Amém.

Comentarista: Cada catequista coloca o galho verde num vaso com água lembrando o Batismo e o próprio Jesus que é a água viva, a seiva de nossa vida. Enquanto isso cantamos....

Canto: Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor!
Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor.
Pra fazer Tua vontade, pra viver no Teu amor,
Eis-me aqui, Senhor!


1- O Senhor é o Pastor que me conduz por caminho nunca visto me enviou.
Sou chamado a ser fermento, sal e luz, e por isso respondi: aqui estou!

2- Ele pôs em minha boca uma canção, me ungiu como profeta e trovador,
Da história e da vida do meu povo, e por isso respondi: aqui estou!

3- Ponho a minha confiança no Senhor, da esperança sou chamado a ser sinal,
seu ouvido se inclinou ao meu clamor, e por isso respondi: aqui estou!


4 - RITOS FINAIS....

Fonte: http://cnbbs2.org.br/site/2014/08/celebracao-para-o-dia-do-catequista-2014/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Celebração para o Dia Mundial da Paz - 1o. de janeiro




Cheios de esperança,
deixemos que parta
a pomba da paz,
com o anúncio,
de  aparência absurda,
do surgimento
de um Mundo
mais respeitável,
mais justo
e mais humano!”
+ D.Helder Câmara

Celebração para o  Dia Mundial da Paz

(Esta celebração pode ser feita individualmente, mas, de preferência, em grupos, comunidades, na véspera do novo ano, nos locais de trabalho, nos ambientes de família, nas igrejas, comunidades, nos hospitais, prisões, asilos, e até em ambientes onde se encontram as pessoas para férias e descanso. Criar um ambiente com flores, mesa com toalha branca, a Bíblia, uma vela acesa. Na frente de todos, coloca-se um pequeno cartaz com o tema: “Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação”. Também se pode colocar um tecido branco simbolizando a bandeira da paz. A celebração é conduzida por um/a Presidente (P ) e conta com dois/duas Leitores (L1 e L2) e um/a Comentarista (C). Os cantos são conhecidos, mas podem ser copiados para que as pessoas acompanhem. Podem também ser acrescentados outros cantos com o mesmo tema: a paz).


P:  Boas vindas a todos. Graça e Paz! No primeiro dia do Ano Novo de 2011, celebra-se o 43º  Dia Mundial da Paz. Com expressão de votos de paz, aos homens e mulheres de boa vontade do mundo inteiro, o papa Bento 16, nos convida a refletir sobre o tema: Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. Iniciamos nosso encontro, nos cumprimentando e cantando.
Canto: Quero te dar a paz
Quero te dar a paz do meu Senhor com muito amor!
Quero te dar a paz do meu Senhor com muito amor!


1.Na flor vejo manifestar o poder da criação,
Nos teus lábios eu vejo estar o sorriso de um irmão
Toda vez que te abraço e aperto a tua mão,
Sinto forte o poder do Amor dentro do meu coração!

2.Deus é Pai e nos protege, Cristo é o Filho e Salvação
Santo Espírito Consolador, na Trindade somos irmãos!
Toda vez que te abraço e aperto a tua mão
Sinto forte o poder do Amor dentro do meu coração!

P: Dia 1º de janeiro é o Dia Mundial da Paz. O que é a paz? Como a simbolizamos? Como a definimos? 

L1: Simbolizamos a paz de tantas formas: pela cor branca, com nossos gestos, com atitudes de reconciliação. A pomba é um símbolo bíblico da paz.

L2: A paz está dentro e fora de nós. Nas relações sociais, e com a natureza.
C: Muitas pessoas falaram da paz. Recordemos algumas.

L1: Não existe um Caminho para a PAZ. A PAZ é o Caminho!, disse Gandhi.

L2: Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão. Disse o papa João Paulo 2º .

L1: Temos de aprender a viver todos em paz, como irmãos, ou morreremos todos como loucos. De Martin Luther King.

L2: ...então eu pergunto: por que não dar uma chance para a paz? Frase de John Lennon. 

L1:  E Jesus Cristo disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize."(Jo 14,27).

P: Há vinte anos, ao dedicar a Mensagem do Dia Mundial da Paz ao tema Paz com Deus criador, paz com toda a criação, o papa João Paulo  chamava a atenção para a relação que nós, enquanto criaturas de Deus, temos com o universo que nos circunda. Dizia ele:

L1:«Observa-se nos nossos dias uma consciência crescente de que a paz mundial está ameaçada, também pela falta do respeito devido à natureza». Esta consciência ecológica «não deve ser reprimida, mas antes favorecida, de maneira que se desenvolva e vá amadurecendo até encontrar expressão adequada em programas e iniciativas concretas».

P: Antes de João Paulo 2º, outros papas se referiram à relação existente entre o homem e o ambiente.

L2: Em 1971, por ocasião do octogésimo aniversário da encíclica Rerum novarum de Leão 13, Paulo 6º  disse que, «por motivo de uma exploração inconsiderada da natureza, a pessoa começa a correr o risco de a destruir e de vir a ser, também ela, vítima dessa degradação». E acrescentou que, deste modo, «não só o ambiente material se torna uma ameaça permanente – poluição e lixo, novas doenças, poder destruidor absoluto – mas é o próprio contexto humano que o homem não consegue dominar, criando assim para o dia de amanhã um ambiente global que se lhe poderá tornar insuportável. Problema social de grande envergadura, este, que diz respeito à toda a  família humana».

P: Em 1990, João Paulo 2º  falava de «crise ecológica» e, realçando o caráter ético de que a mesma se revestia, indicava «a urgente necessidade moral de uma nova solidariedade».

L1: Hoje, com o proliferar de manifestações duma crise que seria irresponsabilidade não considerar, este apelo aparece ainda mais forte. Pode-se porventura ficar indiferente perante as problemáticas que derivam de fenômenos como as alterações climáticas, a desertificação, o deterioramento e a perda de produtividade de vastas áreas agrícolas, a poluição dos rios e dos lençóis de água, a perda da biodiversidade, o aumento de calamidades naturais, o desflorestamento das áreas equatoriais e tropicais?

L2: Como descurar o fenômeno crescente dos chamados «migrantes ambientais», ou seja, pessoas que, por causa da degradação do ambiente onde vivem, se vêem obrigadas a abandoná-lo – deixando lá muitas vezes também os seus bens – tendo de enfrentar os perigos e as incógnitas de uma deslocação forçada? Com não reagir perante os conflitos, já em ato ou potenciais, relacionados com o acesso aos recursos naturais? Trata-se de um conjunto de questões que têm um impacto profundo no exercício dos direitos humanos, como, por exemplo, o direito à vida, à alimentação, à saúde, ao desenvolvimento, diz o papa, na sua mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2011.

P: E Bento 16 nos ajuda a pensar também nas causas e nas questões relacionadas à crise ecológica.

C: Diz o papa que é preciso realizar uma revisão profunda do modelo de desenvolvimento e também refletir sobre o sentido da economia e dos seus objetivos. Diz que a crise cultural e moral do homem, há muito tempo se manifesta por toda a parte. Diz ainda que a humanidade tem necessidade de uma profunda renovação cultural; precisa de redescobrir aqueles valores que constituem o alicerce firme sobre o qual se pode construir um futuro melhor para todos. As situações de crise que está atravessando, de caráter econômico, alimentar, ambiental ou social, no fundo são também crises morais e estão todas interligadas. Impõe-se, de maneira particular, um modo de viver marcado pela sobriedade e solidariedade, com novas regras e formas de compromisso.

P: O mundo «não é fruto duma qualquer necessidade, dum destino cego ou do acaso, (…) procede da vontade livre de Deus, que quis fazer as criaturas participantes do seu Ser, da sua sabedoria e da sua bondade». Nas suas páginas iniciais, o livro do Gênesis introduz-nos no projeto sapiente do cosmos, fruto do pensamento de Deus, que, no vértice, colocou o homem e a mulher, criados à imagem e semelhança do Criador, para «encher e dominar a terra» como «administradores» em nome do próprio Deus (cf. Gn 1, 28). Assim, como administradores em nome de Deus, vamos, agora, pedir a paz para o mundo, para as instituições sociais e seus projetos de desenvolvimento.

Canto: Paz na terra
Pe. Zezinho, scj – CD Fazedores da Paz - COMEP

Paz na terra, paz no céu
Paz na ONU
Paz aqui no meu país

Paz aqui, paz no céu, paz em cada coração
Paz aqui, paz no céu, todo mundo é meu irmão

Glória ao pai criador, glória ao Filho Redentor
Glória a Deus, Deus de amor, santo e santificador

P: O papa Bento 16 fala de uma educação para a paz para todos. Fala de novo estilo de vida, de mudança. Ouçamos o que ele diz:
L2: O sentido da palavra paz é ausência de violência ou guerra. Mas, sobretudo, presença de amor e fruto da justiça. Torna-se indispensável uma real mudança de mentalidade que leve a todos a adotarem novos estilos de vida, «nos quais a busca do verdadeiro, do belo e do bom e a comunhão com as outras pessoas, em ordem ao crescimento comum, sejam os elementos que determinam as opções do consumo, da poupança e do investimento».
L1: Deve-se educar cada vez mais para se construir a paz a partir de opções em nível pessoal, familiar, comunitário e político. Todos somos responsáveis pela proteção e cuidado da criação.
P: Conscientes desta responsabilidade pela proteção e cuidado da criação, pensemos no que podemos fazer para cultivar a paz e preservar a criação.
(Momentos de silêncio e, se for possível, partilha: cada pessoa diz o que pensa sobre isto).
P: Vamos assumir estes compromissos em nível pessoal, familiar, comunitário e social, rezando o Pai Nosso. (pai nosso).Finalizamos este momento como parte de nossa confraternização, cantando a Oração de São Francisco.

Canto:  Oração de São Francisco
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre,
fazei que eu procure mais, consolar que ser consolado,
compreender que ser compreendido, amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se vive para a vida eterna...

P: Agora, demonstrando que assumimos o empenho  para construir a paz, em nós, em nossas famílias, no grupo, em nossa equipe de trabalho, na sociedade, vamos passar de mão em mão a bandeira da paz, cantando.

Canto: É bonita demais – Zé Vicente
É bonita de mais, é bonita de mais a mão
de quem condiz a bandeira da paz. (bis)

- É a paz verdadeira, que vem da justiça, irmão.
É a paz da esperança,  que nasce de dentro do
coração.

É a paz da verdade, da pura irmandade do
amor, paz da comunidade, que busca igualdade, ô, ô

Paz que é graça e presente, na
vida da gente de fé, paz do onipotente, Deus na nossa frente, Javé.

Bênção
P: Que o Senhor nos abençoe, livre-nos de todo mal, de toda violência, e nos conduza em seus caminhos de paz!  Amém.