Trazemos o objetivo, o porque da catequese renovada, o como renovar e o modelo de comunicador na catequese.
Recordamos alguns princípios do Documento 26, da CNBB: Catequese Renovada (Orientações e conteúdo) – CNBB, 1983.
Objetivo da catequese
“A catequese, de fato, tem por objetivo último fazer ecoar e repercutir a Palavra de Deus”(CR 30).
Por que a Catequese Renovada?
“A renovação atual da catequese nasceu para responder aos desafios de uma nova situação histórica. Esta exige a formação de uma comunidade cristã missionária que anuncie, na sua autenticidade, o Evangelho e o torne fermento de “comunhão e participação na sociedade e de libertação integral do homem” (CR 30).
Em que consiste a renovação da catequese; no conteúdo ou na forma?
Diz o Diretório Catequético Geral (1971), nº 2: “Impõe-se uma evangelização renovada e não apenas baseada na tradição cultural. Os homens que crêem hoje não são inteiramente iguais aos homens que creram em épocas passadas. Surge, daí, a necessidade de assegurar a perenidade da fé e, ao mesmo tempo, de propor a mensagem da salvação de maneira nova”. A mensagem é a mesma.
Modelo e forma de comunicação na catequese
O decreto do Concílio Vaticano II, sobre a Palavra nos apresenta o modelo de comunicador:
“Deus, em sua bondade e sabedoria, quis revelar-se a si mesmo... Deus fala aos homens como a amigos e com eles conversa” (DV 2).
Vamos observar, a pedagodia e a comunicação de Jesus.
Quem fala?
Como Deus fala?
O que comunica?
A quem se dirige?
Que obstáculos encontra?
Vejamos isto em alguns textos:
Fl 2, 5-11; Lc 24, 13-35; Lc 15,11-32;Mt 14,13-22; Lc 19,1-10; Lc 18,18-29. ( em grupos)
E o ponto alto da revelação de Deus encontra-se na Encarnação de seu Filho Jesus. E, Cristo, “é Ele próprio o primeiro e o maior dos evangelizadores” (EN 7). “É a própria ‘Palavra de Deus ’feita carne’ (CR 50) e que permanece na Igreja que nasce da ação evangelizadora dos doze apóstolos e é enviada por Jesus. Assim, é a Igreja toda que recebe a missão de evangelizar” (EN 15).
Jesus, então, para manter inalterado e vivo o Evangelho, suscitou e conserva na Igreja a Tradição, a Escritura e o Magistério, onde as “comunidades dos discípulos de Jesus não estão a serviço de si próprios, mas dos outros” (CR 66).