Parábola da semente

"Saiu o semeador a semear..." (Mc 4,3)



quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dinâmica e Oração para o 50º Dia Mundial de Orações pelas Vocações


O Papa Bento XVI divulgou, em 6 de outubro de 2012, uma mensagem  para o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, a ser  celebrado em 21 de abril de 2013, 4º Domingo de Páscoa.

Na mensagem o Santo Padre convida a todos para refletir sobre o tema “As vocações, sinal da esperança fundada na fé”, que se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II.


Dinâmica para trabalhar e rezar com o grupo de adolescentes ou jovens da catequese.


1º Leiam juntos a mensagem do papa emérito Bento XVI:


Amados irmãos e irmãs!

No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a refletir sobre o tema «As vocações sinal da esperança fundada na fé», que bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o Servo de Deus Paulo VI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). «O problema do número suficiente de sacerdotes – sublinhava então o Sumo Pontífice – interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).


Nestas cinco décadas, as várias comunidades eclesiais dispersas pelo mundo inteiro têm-se espiritualmente unido todos os anos, no IV Domingo de Páscoa, para implorar de Deus o dom de santas vocações e propor de novo à reflexão de todos a urgência da resposta à chamada divina. Na realidade, este significativo encontro anual tem favorecido fortemente o empenho por se consolidar sempre mais, no centro da espiritualidade, da ação pastoral e da oração dos fiéis, a importância das vocações para o sacerdócio e a vida consagrada.


A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual – como sublinha o Apóstolo Paulo – «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar a nova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação.


Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor – verdadeira força motriz da história da salvação – que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando com o salmista: «Só em Deus descansa a minha alma, d’Ele vem a minha esperança» (Sl 62/61,6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de fato, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).


Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade de Deus à qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo (cf. Rm 5,5). E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que quer fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para a realizar plenamente. Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes, mas sempre alcança a quantos se deixam encontrar. Assim a esperança nutre-se desta certeza: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,16). E este amor exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós jovens, estas palavras: «Que seria da vossa vida, sem este amor? Deus cuida do homem desde a criação até ao fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de salvação. No Senhor ressuscitado, temos a certeza da nossa esperança» (Discurso aos jovens da diocese de São Marino-Montefeltro, 19 de Junho de 2011).


Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas atividades, com os nossos desejos e necessidades. É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc 10,21). Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-lhe verdadeiramente a precedência, antepô-lo a tudo o que faz parte da nossa vida: família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentar a esperança e onde a vida será livre e plena.


As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de comunidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um generoso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missionária que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34).


A oração constante e profunda faz crescer a fé da comunidade cristã, na certeza sempre renovada de que Deus nunca abandona o seu povo e que o sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Na realidade, os presbíteros e os religiosos são chamados a entregar-se de forma incondicional ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja, num serviço àquela esperança firme que só a abertura ao horizonte de Deus pode gerar.


Assim eles, com o testemunho da sua fé e com o seu fervor apostólico, podem transmitir, em particular às novas gerações, o ardente desejo de responder generosa e prontamente a Cristo, que chama a segui-lo mais de perto. Quando um discípulo de Jesus acolhe o chamado divino para se dedicar ao ministério sacerdotal ou à vida consagrada, manifesta-se um dos frutos mais maduros da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança para o futuro da Igreja e o seu empenho de evangelização. Na verdade, sempre terá necessidade de novos trabalhadores para a pregação do Evangelho, a celebração da Eucaristia, o sacramento da Reconciliação.


Por isso, oxalá não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6); para lhes proporem com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus, à comunidade cristã, aos irmãos. Não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque fundado sobre a fé n’Aquele que nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4,19).


Do mesmo modo, desejo que os jovens, no meio de tantas propostas superficiais e efêmeras, saibam cultivar a atração pelos valores, as metas altas, as opções radicais por um serviço aos outros seguindo os passos de Jesus. Amados jovens, não tenhais medo de o seguir e de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso. Sereis felizes por servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a «dar a razão da vossa esperança» (1 Pd 3,15).


2º Façam juntos um resumo:
a) Quando se comemora neste ano o Dia Mundial de Oração pelas Vocações?
b) Qual é o tema?
c) Quem instituiu o Dia Mundial de Oração pelas Vocações?
d) Onde se funda a esperança?
e) Em que consiste a fidelidade de Deus?
f)  Como Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida?
g)  Como nascem avocações sacerdotais e religiosas?
h)  Outros comentários sobre a Mensagem.

3º Momento de Oração pelas Vocações
Rezem juntos: 
Jesus, Mestre divino,
 que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,
 continuai a passar pelos nossos caminhos,
 pelas nossas famílias, pelas nossas escolas
 e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.
 Dai coragem às pessoas convidadas.
 Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos,
 como diáconos, padres e bispos,
 como religiosos e religiosas,
 para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.
 Amém. 
Papa Paulo VI

4º Escolher alguém para enviar-lhe a Mensagem do Papa ou uma palavra dela., como também a Oração de Paulo VI. Pode enviar ao padre da própria comunidade, a uma Irmã, a uma família.

5º  Com alegria digam pelo canto a sua fé
(várias sugestões abaixo). Inspirados nos cantos cada um pode falar de sua vocação).


PÕE TEU CORAÇÃO NO MEU
Pe. Zezinho, scj

Põe teu coração no meu, 
e o meu coração no teu
Não tenhas medo de abraçar a cruz
Tens também meu ombro 
e minha força, eu sou Jesus
Vem comigo, vem que eu sei
A jornada é longa e eu te direi
Quais os perigos de me acompanhar
É o caminho estreito
Mas é feito pra chegar

Segue os passos que eu darei
Prende a tua cruz na minha
Vai servir meu povo, faça como eu
Ele sofre menos quando encontra um Cireneu

Vai ao povo como irmão
Se preciso estende a tua mão
Não tenhas medo do meu verbo amar
Tem seus contratempos, 
mas o tempo é de ajudar
Teu projeto eu já tracei
Vai ao povo que eu te ensinarei
O jeito certo de me anunciar
Basta que me peças 
que eu te ajudo a não errar

Usa a fé com mais razão
Busca mais sabedoria
Pra chegar ao povo seja um aprendiz
Do que o povo fala e do que a minha Igreja diz.

CIDADÃO DO INFINITO
Padre Zezinho,scj

Por escutar uma voz que disse
Que faltava gente pra semear
Deixei meu lar e saí sorrindo,
E assobiando pra não chorar.
Fui me alistar entre os operários
Que deixam tudo pra te levar
E fui lutar por um mundo novo,
Não tenho lar mais ganhei um povo.

Sou cidadão do infinito,
Do infinito, do infinito,
E levo a paz no meu caminho,
No meu caminho, no meu caminho

Eu procurei semear a paz
E onde fui andando falei de Deus,
Abençoei quem fez pouco caso
E espalhou cisão onde eu semeei.
Não aceitei condecoração
Por haver buscado um país irmão,
Vou semeando por entre o povo
E vou sonhando este mundo novo.


ILUMINA, ILUMINA
Padre Zezinho,scj

Minha prece de pai
É que meus filhos sejam felizes.
Minha prece de mãe
É que meus filhos vivam em paz.
Que eles achem os seus caminhos!
Amem e sejam amados!
Vivam iluminados!

Nossa prece de filhos
É prece de quem agradece.
Nossa prece é de filhos que sentem
Orgulho dos pais.
Que eles trilhem os teus caminhos!
Louvem e sejam louvados!
Sejam recompensados!

Ilumina, ilumina
Nossos pais, nossos filhos e filhas!
Ilumina, ilumina
Cada passo das nossas famílias!

Minha prece, ó Senhor,
É também pelos meus familiares.
Minha prece, ó Senhor,
É por quem tem um pouco de nós.
Que eles achem os seus caminhos!
Amem e sejam amados!
Vivam iluminados!

Nossa prece, ó Senhor,
É também pelos nossos vizinhos,
Por quem vive e trabalha e caminha,
Conosco, Senhor.
Que eles achem os seus caminhos!
Amem e sejam amados!
Vivam iluminados!


UM BARCO ESQUECIDO
Pe. Zezinho, scjo

Há um barco esquecido na praia
Já não leva ninguém a pescar
É o barco de André e de Pedro
Que partiram pra não mais voltar
Quantas vezes partiram seguros
Enfrentando os perigos do mar
Era chuva, era noite, era escuro
Mas os dois precisavam pescar
De repente aparece Jesus
Pouco a pouco se acende uma luz
É preciso pescar diferente 
Que o povo já sente que o tempo chegou
E partiram sem mesmo pensar
Nos perigos de profetizar

Há um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia!

Há um barco esquecido na praia
Já não leva ninguém a pescar
É o barco de João e Tiago
Que partiram pra não mais voltar
Quantas vezes em tempos sombrios 
Enfrentando os perigos do mar
Barco e rede voltavam vazios
Mas os dois precisavam pescar
De repente aparece Jesus
Pouco a pouco se acende uma luz
É preciso pescar diferente 
Que o povo já sente que o tempo chego
E partiram sem mesmo pensar
Nos perigos de profetizar
Há um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia!

Quantos barcos deixados na praia
Entre eles o meu deve estar
Era o barco dos sonhos que eu tinha
Mas eu nunca deixei de sonhar
Quanta vez enfrentei o perigo
No meu barco de sonho a singrar
Jesus Cristo remava comigo
Eu no leme, Jesus a remar
De repente me envolve uma luz
E eu entrego o meu leme a Jesus
É preciso pescar diferente 
Que o povo já sente que o tempo chegou
E partimos pra onde ele quis
Tenho cruzes mas vivo feliz

Há um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia!

O PROFETA 
Antes que te formasse dentro do seio de tua mãe
Antes que tu nascesses, te conhecia e te consagrei.
Para ser meu profeta, entre as nações eu te escolhi. 
Irás onde enviar-te e o que te mando proclamarás!

Tenho que gritar, tenho que arriscar. 
Ai de mim se não o faço! Como escapar de ti, 
como calar, se tua voz arde em meu peito? 
Tenho que andar, tenho que lutar, 
ai de mim se não o faço! Como escapar de ti,
como calar, se tua voz arde em meu peito?

Não temas arriscar-te, porque contigo eu estarei. 
Não temas anunciar-me em tua boca eu falarei. 
Entrego-te meu povo, vai arrancar e derrubar. 
Para edificar destruirás e plantarás. 

Deixa os teus irmãos, deixa teu pai e tua mãe, 
Deixa a tua casa porque a terra gritando está. 
Nada traga contigo, pois a teu lado eu estarei;
É hora de lutar, porque meu povo sofrendo está.


EIS-ME AQUI, SENHOR

Eis-me aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor!
Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor
Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor
Eis-me aqui, Senhor!

O Senhor é o pastor que me conduz
Por caminhos nunca vistos me enviou
Sou chamado a ser fermento, sal e luz
E por isso respondi: Aqui estou!

Ele pôs em minha boca uma canção
Me ungiu como profeta e trovador
Da história e da vida do meu povo
E por isso respondi: Aqui estou!

Ponho minha confiança no Senhor
Da esperança, sou chamado a ser sinal
Seu ouvido se inclinou ao meu clamor
E por isso respondi: Aqui estou!