Parábola da semente

"Saiu o semeador a semear..." (Mc 4,3)



quinta-feira, 4 de julho de 2013

Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude

Hino Oficial 
da JMJ Rio2013

Sou marcado desde sempre
com o sinal do Redentor,
que sobre o monte, o Corcovado,
abraça o mundo com Seu amor.

(Refrão)

Cristo nos convida:
"Venham, meus amigos!"
Cristo nos envia:
"Sejam missionários!"

Juventude, primavera:
esperança do amanhecer;
quem escuta este chamado
acolhe o dom de crer!
Quem nos dera fosse a terra,
fosse o mundo todo assim!
Não à guerra, fora o ódio,
Só o bem e paz a não ter fim.

Do nascente ao poente,
nossa casa não tem porta,
nossa terra não tem cerca,
nem limites o nosso amor!
Espalhados pelo mundo,
conservamos o mesmo ardor.
É Tua graça que nos sustenta
nos mantém fiéis a Ti, Senhor!

Atendendo ao Teu chamado:
"Vão e façam, entre as nações,
um povo novo, em unidade,
para mim seus corações!"
Anunciar Teu Evangelho
a toda gente é transformar
o velho homem em novo homem
em mundo novo que vai chegar.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

JMJ 2013: Oração Oficial





ORAÇÃO OFICIAL

Ó Pai, 
enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo 
e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. 
Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens 
a alegria de serem, pela força do Espírito, 
os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, 
Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. 
Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. 
Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, 
Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, 
necessitam de Tua infinita misericórdia 
para percorrer os caminhos do mundo 
como discípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, 
com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, 
envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, 
impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, 
levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, 
tornando-se grandes construtores da cultura da vida 
e da paz e os protagonistas de um mundo novo.

Amém!


Link Oficial da JMJ: http://www.rio2013.com/

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Celebrar santos das festas juninas

Fica bem celebrar as tradicionais festas juninas com festas e também com celebrações especiais. Em muitos lugares, rezam-se terços, abençoa-se a fogueira, erguem-se mastros com banners dos santos. Tudo tem seu significado e de grande importância para a fé. Vale a pena comemorar!

13 de junho
Santo Antônio de Pádua 
Santo Antônio de Pádua nasceu em 1195, em Lisboa. De família muito rica e da nobreza, ingressou muito jovem na Ordem dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho. Empolgado com o estilo de vida e de trabalho dos franciscanos, que, saiam pelo mundo pregando e evangelizando, resolveu também ir pregar no Marrocos. Entrou para a Ordem, vestiu o hábito dos franciscanos e tomou o nome de Antônio.

Pregava contra as novas formas de corrupção nascidas do luxo e da avareza dos ricos e poderosos das cidades. Morreu em 13 de junho de 1231, em Pádua, na Itália, com apenas trinta e seis anos de idade. Foi canonizado no ano seguinte ao de sua morte pelo papa Gregório IX.
Santo Antônio é venerado por ajudar a arranjar casamentos e encontrar coisas perdidas. Há uma forma de caridade denominada "Pão de Santo Antonio", que copia as atitudes do santo em favor dos pobres.

24 de junho
São João Batista 
Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele  ficou mudo por duvidar que seria pai com a idade avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.

O primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.

Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.

Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo... Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".

Morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.

29 de junho
São Pedro e são Paulo 
A solenidade de são Pedro e de são Paulo é uma das mais antigas da Igreja.
E mais: depois da Virgem Santíssima e de são João Batista, Pedro e Paulo são os santos que têm mais datas comemorativas no ano litúrgico. Além do tradicional  29 de junho, há: 25 de janeiro, quando celebramos a conversão de São Paulo; 22 de fevereiro, quando temos a festa da cátedra de São Pedro; e 18 de novembro, reservado à dedicação das basílicas de São Pedro e São Paulo.

A morte de Pedro pode ter ocorrido em 64, ano em que milhares de cristãos foram sacrificados após o incêndio de Roma, enquanto a de Paulo, no ano 67. Mas com certeza o martírio deles aconteceu em Roma, durante a perseguição de Nero.

São Pedro é o apóstolo que Jesus Cristo escolheu e investiu da dignidade de ser o primeiro papa da Igreja. A ele Jesus disse: "Tu és Pedro e sobre esta pedra fundarei a minha Igreja".
São Paulo, que foi convertido à fé em Jesus Cristo na estrada de Damasco, e escolhido para levar o seu nome diante dos povos. É o maior missionário de todos os tempos, o "Apóstolo dos Gentios".

Mistérios do ROSÁRIO
Iniciar professando a fé: Creio...
A cada mistério rezam-se: um Pai Nosso, dez Ave Marias e um Glória ao Pai.
Mistérios Gozosos  (segunda-feira)
1.     A anunciação do Anjo a Maria (Lc 1,26-38)
2.     A visita de Maria à sua prima Isabel (Lc 1,39-56)
3.     O nascimento de Jesus em Belém (Lc 2,1-21)
4.     Apresentação de  Jesus no Templo (Lc 2,22-40)
5.     A perda e o encontro de Jesus no Templo (Lc 2,41-52)

Mistérios Luminosos  (quinta-feira)
1.   Batismo de Jesus no Rio Jordão (Mt 3,13-17)
2.  Milagre de Jesus nas bodas de Caná (Jo 2, 1-12)
3.  Proclamação do Reino de Deus e chamado à conversão  (Mc 1,14-39)
4.  Transfiguração de Jesus no Monte (Mt 17, 1-13)
5.  Instituição da Eucaristia (Lc 22, 7-23)

Mistérios Dolorosos (sexta-feira)
1.  Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras (Mt 26,36-46)
2.   Flagelação de Jesus na casa de Pilatos  (Lc 23,1-25 Jo 19,1)
3.   Coração de espinhos de Jesus (Mc 15,16-20)
4.    Jesus carrega a Cruz para o Calvário (Jo19,4-17)
5.    Paixão e Morte de Jesus na Cruz (Jo 19,17-30)

Mistérios Gloriosos (quarta, sábados e domingos)
1.    Ressurreição de Jesus Cristo (Jo 20,1-29)
2.    Ascensão de Jesus ao Céu (At 1,4-11)
3.    Vinda do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos (At 2,1-4)
4.   Assunção de Nossa Senhora ao Céu (Ap 12,1)
5.   Coroação de Nossa Senhora Rainha  ( Ap 12,1).

Encerrar com a Salve Rainha

Ladainha de Nossa Senhora
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Pai Celeste que sois Deus, tende piedade de nós.
Filho Redentor do mundo que sois Deus, tende piedade de nós.
Espírito Santo que sois Deus, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade que sois um só Deus, tende piedade de nós
Santa Maria, rogai por nós.
Santa Mãe de Deus,
Santa Virgem das virgens,
Mãe de Jesus Cristo,
Mãe da divina graça,
Mãe puríssima,
Mãe castíssima,
Mãe Imaculada,
Mãe intemerata,
Mãe amável,
Mãe admirável,
Mãe do bom conselho,
Mãe do Criador,
Mãe do Salvador,
Virgem prudentíssima,
Virgem venerável,
Virgem louvável,
Virgem poderosa,
Virgem clemente,
Virgem fiel,
Espelho de justiça,
Sede da sabedoria,
Causa da nossa alegria,
Vaso espiritual,
Vaso digno de honra,
Vaso insigne de devoção,
Rosa mística,
Torre de David,
Torre de marfim,
Casa de ouro,
Arca da aliança,
Porta do Céu,
Estrela da manhã,
Saúde dos enfermos,
Refúgio dos pecadores,
Consoladora dos aflitos,
Auxílio dos cristãos,
Rainha dos Anjos,
Rainha dos Patriarcas,
Rainha dos Profetas,
Rainha dos Apóstolos,
Rainha dos Mártires,
Rainha dos Confessores,
Rainha das Virgens,
Rainha de todos os santos,
Rainha concebida sem pecado original,
Rainha assunta ao Céu,
Rainha do sacratíssimo Rosário,
Rainha da Paz,
 
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.

V/ Rogai por nós, santa Mãe de Deus.
R/ Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos. Senhor Deus, nós Vos suplicamos que concedais aos Vossos servos perpétua saúde de alma e de corpo; e que, pela gloriosa intercessão da bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da tristeza do século e gozemos da eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Bênção da fogueira
(solicitar ao pároco a um ministro que realize esta bênção)

- A nossa proteção está no nome do Senhor.
= Que fez o céu e a terra.
- O Senhor esteja convosco.
= Ele está no meio de nós.
Oremos.
- Senhor Deus, Pai todo-poderoso, luz inextinguível e criador de toda luz, santificai este fogo novo e dai-nos, um dia, após as trevas desta vida, que possamos, puros de coração, chegar a vós, luz inextinguível.
Por Cristo, nosso Senhor.
= Amém.
(Asperge a fogueira com água benta. Em seguida):

Doce, sonoro, ressoe o canto.
Minha garganta faça o pregão
Solta-me a língua, lava-me a culpa, Ó São João.

Anjo no templo, do céu descendo,
Teu nascimento ao pai comunica, de tua vida preclara fala,
Teu nome explica.

Súbito mudo teu pai se torna,
Pois da promessa, incréu, duvida;
Apenas nasces, renascer fazes

A voz perdida.
Da mãe no seio, calado ainda,
O rei presentes num outro vulto,

E a mãe revelas o alto mistério
Do Deus oculto.
Louvor ao Pai, ao Filho unigênito,

E a ti, Espírito, honra também,
Dos dois procedes, com eles sendo
Um Deus. Amém

- "Houve um homem por Deus enviado.
João era seu nome. Veio para dar testemunho da luz! De modo que todos cressem por meio dele.
Ele não era a luz, mas testemunha da luz!"(Jo 1, 6-8). Palavra da salvação.
= Glória a vós senhor.

Oremos
Deus, que nos concedeis este dia, para honrarmos o nascimento de S. João Batista, daí a vosso povo a graça da alegria espiritual e dirigi o coração dos vossos fiéis no caminho da eterna salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
= Amém.










segunda-feira, 3 de junho de 2013

Músicas para o Papa Francisco

Cante ao Papa Francisco com seus grupos de catequese.
Acesse o link
http://youtu.be/QTDaVOnj_eM
a música de Irmã Miria
ou
no link
http://youtu.be/_X_CBcBdmko
Pe. Fábio de Melo
Seja bem-vindo, papa Francisco


Vídeos, ao lado!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Celebrar Corpus Christi - sugestões

Corpus Christi (Corpo de Cristo) é uma festa que celebra a presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.
É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. 

A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código do Direito Canônico (cân. 944) que determina ao Bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o Bispo (cân. 395). É uma festa antiga, do século XIII.

Em muitas cidades  é costume ornamentar as ruas por onde passa a procissão com tapetes de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa. Esta festividade de longa data se constitui uma tradição no Brasil, principalmente nas cidades históricas, que se revestem de práticas antigas e tradicionais e que são embelezadas com decorações de acordo com costumes locais.
Aqui algumas sugestões:

1. Enfeitar as ruas - ou ao menos a frente da Igreja -  com tapetes com símbolos eucarísticos, como: cálice, hóstia, trigo, PX, uvas, cruz, sobre um tapete colorido (isopor ou palha tingidos) ou com pó de café.
O tapete de Corpus Christi deve ser em torno do tema da Eucaristia. Pode ser enfeitado com flores e folhas verdes.
2. Aprender a canção "Tem gosto de Deus" ( veja no vídeo ao lado, acima) e fazer uma encenação na comunidade.

3. Para pintar:






4. Para rezar diante de Jesus Eucarístico:

Jesus, Divino Mestre,
eu vos louvo e agradeço pelo grande dom da Eucaristia.
O vosso amor vos leva a morar conosco,
e a renovar vosso mistério pascal na missa,
onde vos fazeis nosso alimento.
Que eu possa tomar desta água viva que brota do vosso coração!
Concedei-me a graça de conhecer-vos sempre mais,
de encontrar-me convosco, neste Sacramento,
de compreender e viver a missa 
de me alimentar com vosso corpo com devoção e fé.Amém
(Bv. Tiago Alberione)


segunda-feira, 6 de maio de 2013

Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos (SOUC)




A Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos (SOUC),  realiza-se de 12 a 19 de maio de 2013. 
O tema será 
“O que Deus exige de nós?”,
inspirado em Miquéias 6,6-8.

A reflexão foi preparada pelo Movimento de Estudantes Cristãos da Índia, com a consultoria da Federação de Universidade Católica da Índia e do Conselho Nacional de Igrejas na Índia. 

O Conselho Nacional de Igrejas Cristã do Brasil (CONIC), por sua vez, se encarregou de produzir todo o material que será utilizado por igrejas e movimentos ecumênicos.

No processo de preparação, enquanto se refletia sobre o significado da Semana, ficou decidido que, num contexto de injustiça em relação aos dalits na Índia e na Igreja, a busca pela unidade visível não poderia estar dissociada do desmantelamento do sistema de castas e do apelo às contribuições para a unidade dos mais pobres.

Para adquirir o Cartaz e o Caderno de Oração da SOUC os interessados deverão entrar no site da CONIC e obter as informações.
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil - CONIC
SCS Quadra 1, Bloco E, Edifício Ceará, Sala 713
70303-900, Brasília - DF
Telefone/Fax: (61) 3321-4034

Os frutos das ofertas doadas ao longo da Semana são distribuídos da seguinte maneira: 40% para a representação regional do CONIC (onde houver) e 60% para o CONIC Nacional.

Neste ano de 2013 as ofertas destinadas ao CONIC Nacional serão utilizadas na continuidade da conscientização temática “Superação da Intolerância Religiosa”, tema que vem sendo trabalhado pelos regionais do CONIC.


Outras informações em: http://semanadeoracaopelaunidade.blogspot.com.br/

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dinâmica e Oração para o 50º Dia Mundial de Orações pelas Vocações


O Papa Bento XVI divulgou, em 6 de outubro de 2012, uma mensagem  para o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, a ser  celebrado em 21 de abril de 2013, 4º Domingo de Páscoa.

Na mensagem o Santo Padre convida a todos para refletir sobre o tema “As vocações, sinal da esperança fundada na fé”, que se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II.


Dinâmica para trabalhar e rezar com o grupo de adolescentes ou jovens da catequese.


1º Leiam juntos a mensagem do papa emérito Bento XVI:


Amados irmãos e irmãs!

No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a refletir sobre o tema «As vocações sinal da esperança fundada na fé», que bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o Servo de Deus Paulo VI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). «O problema do número suficiente de sacerdotes – sublinhava então o Sumo Pontífice – interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).


Nestas cinco décadas, as várias comunidades eclesiais dispersas pelo mundo inteiro têm-se espiritualmente unido todos os anos, no IV Domingo de Páscoa, para implorar de Deus o dom de santas vocações e propor de novo à reflexão de todos a urgência da resposta à chamada divina. Na realidade, este significativo encontro anual tem favorecido fortemente o empenho por se consolidar sempre mais, no centro da espiritualidade, da ação pastoral e da oração dos fiéis, a importância das vocações para o sacerdócio e a vida consagrada.


A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual – como sublinha o Apóstolo Paulo – «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar a nova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação.


Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor – verdadeira força motriz da história da salvação – que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando com o salmista: «Só em Deus descansa a minha alma, d’Ele vem a minha esperança» (Sl 62/61,6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de fato, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).


Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade de Deus à qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo (cf. Rm 5,5). E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que quer fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para a realizar plenamente. Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes, mas sempre alcança a quantos se deixam encontrar. Assim a esperança nutre-se desta certeza: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,16). E este amor exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós jovens, estas palavras: «Que seria da vossa vida, sem este amor? Deus cuida do homem desde a criação até ao fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de salvação. No Senhor ressuscitado, temos a certeza da nossa esperança» (Discurso aos jovens da diocese de São Marino-Montefeltro, 19 de Junho de 2011).


Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas atividades, com os nossos desejos e necessidades. É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc 10,21). Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-lhe verdadeiramente a precedência, antepô-lo a tudo o que faz parte da nossa vida: família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentar a esperança e onde a vida será livre e plena.


As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de comunidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um generoso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missionária que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34).


A oração constante e profunda faz crescer a fé da comunidade cristã, na certeza sempre renovada de que Deus nunca abandona o seu povo e que o sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Na realidade, os presbíteros e os religiosos são chamados a entregar-se de forma incondicional ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja, num serviço àquela esperança firme que só a abertura ao horizonte de Deus pode gerar.


Assim eles, com o testemunho da sua fé e com o seu fervor apostólico, podem transmitir, em particular às novas gerações, o ardente desejo de responder generosa e prontamente a Cristo, que chama a segui-lo mais de perto. Quando um discípulo de Jesus acolhe o chamado divino para se dedicar ao ministério sacerdotal ou à vida consagrada, manifesta-se um dos frutos mais maduros da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança para o futuro da Igreja e o seu empenho de evangelização. Na verdade, sempre terá necessidade de novos trabalhadores para a pregação do Evangelho, a celebração da Eucaristia, o sacramento da Reconciliação.


Por isso, oxalá não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6); para lhes proporem com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus, à comunidade cristã, aos irmãos. Não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque fundado sobre a fé n’Aquele que nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4,19).


Do mesmo modo, desejo que os jovens, no meio de tantas propostas superficiais e efêmeras, saibam cultivar a atração pelos valores, as metas altas, as opções radicais por um serviço aos outros seguindo os passos de Jesus. Amados jovens, não tenhais medo de o seguir e de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso. Sereis felizes por servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a «dar a razão da vossa esperança» (1 Pd 3,15).


2º Façam juntos um resumo:
a) Quando se comemora neste ano o Dia Mundial de Oração pelas Vocações?
b) Qual é o tema?
c) Quem instituiu o Dia Mundial de Oração pelas Vocações?
d) Onde se funda a esperança?
e) Em que consiste a fidelidade de Deus?
f)  Como Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida?
g)  Como nascem avocações sacerdotais e religiosas?
h)  Outros comentários sobre a Mensagem.

3º Momento de Oração pelas Vocações
Rezem juntos: 
Jesus, Mestre divino,
 que chamastes os Apóstolos a vos seguirem,
 continuai a passar pelos nossos caminhos,
 pelas nossas famílias, pelas nossas escolas
 e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens.
 Dai coragem às pessoas convidadas.
 Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos,
 como diáconos, padres e bispos,
 como religiosos e religiosas,
 para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.
 Amém. 
Papa Paulo VI

4º Escolher alguém para enviar-lhe a Mensagem do Papa ou uma palavra dela., como também a Oração de Paulo VI. Pode enviar ao padre da própria comunidade, a uma Irmã, a uma família.

5º  Com alegria digam pelo canto a sua fé
(várias sugestões abaixo). Inspirados nos cantos cada um pode falar de sua vocação).


PÕE TEU CORAÇÃO NO MEU
Pe. Zezinho, scj

Põe teu coração no meu, 
e o meu coração no teu
Não tenhas medo de abraçar a cruz
Tens também meu ombro 
e minha força, eu sou Jesus
Vem comigo, vem que eu sei
A jornada é longa e eu te direi
Quais os perigos de me acompanhar
É o caminho estreito
Mas é feito pra chegar

Segue os passos que eu darei
Prende a tua cruz na minha
Vai servir meu povo, faça como eu
Ele sofre menos quando encontra um Cireneu

Vai ao povo como irmão
Se preciso estende a tua mão
Não tenhas medo do meu verbo amar
Tem seus contratempos, 
mas o tempo é de ajudar
Teu projeto eu já tracei
Vai ao povo que eu te ensinarei
O jeito certo de me anunciar
Basta que me peças 
que eu te ajudo a não errar

Usa a fé com mais razão
Busca mais sabedoria
Pra chegar ao povo seja um aprendiz
Do que o povo fala e do que a minha Igreja diz.

CIDADÃO DO INFINITO
Padre Zezinho,scj

Por escutar uma voz que disse
Que faltava gente pra semear
Deixei meu lar e saí sorrindo,
E assobiando pra não chorar.
Fui me alistar entre os operários
Que deixam tudo pra te levar
E fui lutar por um mundo novo,
Não tenho lar mais ganhei um povo.

Sou cidadão do infinito,
Do infinito, do infinito,
E levo a paz no meu caminho,
No meu caminho, no meu caminho

Eu procurei semear a paz
E onde fui andando falei de Deus,
Abençoei quem fez pouco caso
E espalhou cisão onde eu semeei.
Não aceitei condecoração
Por haver buscado um país irmão,
Vou semeando por entre o povo
E vou sonhando este mundo novo.


ILUMINA, ILUMINA
Padre Zezinho,scj

Minha prece de pai
É que meus filhos sejam felizes.
Minha prece de mãe
É que meus filhos vivam em paz.
Que eles achem os seus caminhos!
Amem e sejam amados!
Vivam iluminados!

Nossa prece de filhos
É prece de quem agradece.
Nossa prece é de filhos que sentem
Orgulho dos pais.
Que eles trilhem os teus caminhos!
Louvem e sejam louvados!
Sejam recompensados!

Ilumina, ilumina
Nossos pais, nossos filhos e filhas!
Ilumina, ilumina
Cada passo das nossas famílias!

Minha prece, ó Senhor,
É também pelos meus familiares.
Minha prece, ó Senhor,
É por quem tem um pouco de nós.
Que eles achem os seus caminhos!
Amem e sejam amados!
Vivam iluminados!

Nossa prece, ó Senhor,
É também pelos nossos vizinhos,
Por quem vive e trabalha e caminha,
Conosco, Senhor.
Que eles achem os seus caminhos!
Amem e sejam amados!
Vivam iluminados!


UM BARCO ESQUECIDO
Pe. Zezinho, scjo

Há um barco esquecido na praia
Já não leva ninguém a pescar
É o barco de André e de Pedro
Que partiram pra não mais voltar
Quantas vezes partiram seguros
Enfrentando os perigos do mar
Era chuva, era noite, era escuro
Mas os dois precisavam pescar
De repente aparece Jesus
Pouco a pouco se acende uma luz
É preciso pescar diferente 
Que o povo já sente que o tempo chegou
E partiram sem mesmo pensar
Nos perigos de profetizar

Há um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia!

Há um barco esquecido na praia
Já não leva ninguém a pescar
É o barco de João e Tiago
Que partiram pra não mais voltar
Quantas vezes em tempos sombrios 
Enfrentando os perigos do mar
Barco e rede voltavam vazios
Mas os dois precisavam pescar
De repente aparece Jesus
Pouco a pouco se acende uma luz
É preciso pescar diferente 
Que o povo já sente que o tempo chego
E partiram sem mesmo pensar
Nos perigos de profetizar
Há um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia!

Quantos barcos deixados na praia
Entre eles o meu deve estar
Era o barco dos sonhos que eu tinha
Mas eu nunca deixei de sonhar
Quanta vez enfrentei o perigo
No meu barco de sonho a singrar
Jesus Cristo remava comigo
Eu no leme, Jesus a remar
De repente me envolve uma luz
E eu entrego o meu leme a Jesus
É preciso pescar diferente 
Que o povo já sente que o tempo chegou
E partimos pra onde ele quis
Tenho cruzes mas vivo feliz

Há um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia
Um barco esquecido na praia!

O PROFETA 
Antes que te formasse dentro do seio de tua mãe
Antes que tu nascesses, te conhecia e te consagrei.
Para ser meu profeta, entre as nações eu te escolhi. 
Irás onde enviar-te e o que te mando proclamarás!

Tenho que gritar, tenho que arriscar. 
Ai de mim se não o faço! Como escapar de ti, 
como calar, se tua voz arde em meu peito? 
Tenho que andar, tenho que lutar, 
ai de mim se não o faço! Como escapar de ti,
como calar, se tua voz arde em meu peito?

Não temas arriscar-te, porque contigo eu estarei. 
Não temas anunciar-me em tua boca eu falarei. 
Entrego-te meu povo, vai arrancar e derrubar. 
Para edificar destruirás e plantarás. 

Deixa os teus irmãos, deixa teu pai e tua mãe, 
Deixa a tua casa porque a terra gritando está. 
Nada traga contigo, pois a teu lado eu estarei;
É hora de lutar, porque meu povo sofrendo está.


EIS-ME AQUI, SENHOR

Eis-me aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor!
Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor
Pra fazer tua vontade, pra viver do teu amor
Eis-me aqui, Senhor!

O Senhor é o pastor que me conduz
Por caminhos nunca vistos me enviou
Sou chamado a ser fermento, sal e luz
E por isso respondi: Aqui estou!

Ele pôs em minha boca uma canção
Me ungiu como profeta e trovador
Da história e da vida do meu povo
E por isso respondi: Aqui estou!

Ponho minha confiança no Senhor
Da esperança, sou chamado a ser sinal
Seu ouvido se inclinou ao meu clamor
E por isso respondi: Aqui estou!