Parábola da semente

"Saiu o semeador a semear..." (Mc 4,3)



quarta-feira, 18 de maio de 2011

Coroação de Maria


Nas comunidades católicas, a piedade popular costuma coroar Maria no último sábado do mês de maio. Neste ano, dia 28.
Para este momento, preparar  o ambiente bem alegre: flores, fitas coloridas, música ambiente, com a imagem de Nossa Senhora em lugar de destaque.  A celebração precisa de um Animador, o Presidente, dois Leitores, alguém que anime os cantos, crianças para coroar Maria.

Animador: Sejam todos bem-vindos para este nosso encontro com nossa Mãe, Mestra e Rainha. Iniciemos, recordando a vida, as pessoas  e as realidades pelas quais queremos rezar a Maria ( pausa para expressão dos participantes).
Agora, cantemos.
Maria de Nazaré (Pe. Zezinho, scj)
Maria de Nazaré, Maria me cativou
Fez mais forte a minha fé
E por filho me adotou
Às vezes eu paro e fico a pensar
E sem perceber, me vejo a rezar
E meu coração se põe a cantar
Pra Vigem de Nazaré
Menina que Deus amou e escolheu
Pra Mãe de Jesus, o Filho de Deus
Maria que o povo inteiro elegeu
Senhora e Mãe do Céu

Ave Maria (3X), Mãe de Jesus!

Maria que eu quero bem, Maria do puro amor
Igual a você, ninguém
Mãe pura do meu Senhor
Em cada mulher que a terra criou
Um traço de Deus Maria deixou
Um sonho de Mãe Maria plantou
Pro mundo encontrar a paz
Maria que fez o Cristo falar
Maria que fez Jesus caminhar
Maria que só viveu pra seu Deus
Maria do povo meu.

Animador: Estamos todos alegres para celebrar a coroação da imagem de Nossa Senhora. Mas, por que vamos coroar Maria, Mãe de Jesus? Por que a chamamos de Rainha? Rainha dos céus, Rainha dos Apóstolos, Rainha dos Anjos, Rainha dos Santos? ( ouvir algumas pessoas). Coroamos Maria porque ela a Mãe do Rei, Jesus Cristo. E que Reino é esse? O Reino de Jesus é Reino dos pobres, dos fracos, dos que sofrem, dos oprimidos e indefesos. Maria é Mãe deste Rei. Ela diz isso no seu Cântico, o Magnificat. Ela também é Rainha porque dá ao mundo o maior tesouro: Jesus Cristo. É Rainha porque é serva. Ao anúncio do Anjo disse: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra”.

Presidente: Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Ó Deus, que constituís­tes a mãe de vosso Filho nossa Mãe, Mestra e Rainha, concedei a nós, que aqui estamos reunidos para co­roar sua imagem com a coroa do amor, da justiça e do serviço, alcançar por sua intercessão, o Reino do céu e a glória prometida aos vossos filhos e filhas. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Canto de aclamação
Eu vim para  escutar, tua Palavra, tua Palavra, Tua Palavra de amor..

Evangelho
Leitor 1 - Lucas 1,26-38
Após o evangelho, breve reflexão.
Leitor 2 - O bem-aventurado Tiago Alberione dizia:
Diante da nossa Mãe, Mestra, Rainha é espontâneo repetir:
 “Mostra-nos, depois deste exílio, Jesus, o fruto bendito de teu seio,
ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”
Numa intensa luz, Maria cumpre sua missão:  dar Jesus ao Pai, aos homens, ao céu.
Deu Jesus Cristo à terra…
Apresentou Jesus aos pastores , chamados os primeiros junto ao berço do Salvador,
 representando o povo humilde, herdeiro das promessas divinas…
Apresentou Jesus a São José, seu fiel esposo e pai adotivo de Jesus. 
Apresentou Jesus a São João Batista…
Apresentou Jesus aos pagãos, representados pelos Magos, vindos a Belém…
Apresentou Jesus ao templo, oferecendo o Menino, Vítima digna e Sacerdote eterno ...
Apresentou, no exílio,  Jesus aos egípcios.
Apresentou Jesus a Nazaré, exemplo perfeito de vida escondida, modelo de todas as virtudes individuais, domésticas, sociais, religiosas e civis.
Conduziu-o ao templo e o apresentou como Sabedoria do Pai aos Doutores…
Apresentou Jesus aos apóstolos nas bodas de Caná… onde fez antecipar
a hora de manifestar-se fazendo o milagre da transformação da água em vinho…
Apresentou Jesus crucificado, salvação do mundo inteiro…
Apresentou Jesus ao Pai no dia da Ascensão…
Deu, pela sua oração, o “espírito de Jesus” aos Apóstolos e à Igreja nascente.
Ela nos mostrará Jesus no nosso ingresso no paraíso… 
Maria dá sempre Jesus, como um ramo que sempre o leva
e o oferece aos homens: sofredor, glorioso, eucarístico: caminho, verdade e vida dos homens.
É a Apóstola de Jesus: não com palavras somente, mas de mente, vontade e coração.”

Coroação
Animador: Enquanto a imagem de Maria é coroada por crianças, pode-se cantar ou rezar Salve Rainha.
Salve Rainha
Salve Rainha,  Mãe de Deus,
És Senhora nossa Mãe, nossa doçura,
Nossa luz, doce Virgem Maria.
Nós a ti clamamos, filhos exilados,
Nós a ti voltamos nosso olhar confiante.
Volta para nós, ó Mãe,
Teu semblante de amor.
Dá-nos teu Jesus, ó Mãe,
quando a noite passar.
Salve Rainha Mãe de Deus,
És auxilio dos cristãos,
Ó Mãe clemente, Mãe piedosa,
Doce Virgem Maria.

Pode-se também usar a música Perfeito é quem te criou, do CD Vida Reluz, Paulinas COMEP.

Oração
Presidente: Eu vos bendigo, ó Mestre divino,
porque nos fizestes escutar a vossa Palavra de verdade.
Ela nos iluminou e despertou em nós a esperança,
o amor e a fé
Que ela ressoe em todos os cantos da Terra.
Ó Maria, preparai os corações
e obtende para eles o Espírito Santo. Por Cristo Nosso Senhor. Amém

Bênção
Presidente: Deus, que olhou para Maria, olhe para cada um de nós
e estenda sobre nós sua proteção e sua bênção:
Pai, Filho e Espíri­to Santo. Todos: Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp

sexta-feira, 13 de maio de 2011

VÍGILIA PELO DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES

Vigília Vocacional - 15 de maio de 2011
Proposta de ambientação: Música de fundo suave; Muitas flores diante do altar; Velas e sinais vocacionais (bíblia, sandália, rede, barco, frases vocacionais e outros); Poderia se manter somente as velas acesas e espalhar velas em vários pontos do ambiente para criar um clima de recolhimento.
ANIMADOR: Por ocasião do 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, como Igreja nos reunimos nesta vigília para cumprir o mandato do Senhor: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
ACOLHIDA: Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos e bem-vindas a esta Hora Santa que iniciamos: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. A graça do Pai que nos dá o verdadeiro “Pão do Céu”, o amor do Filho que se faz alimento de nossa caminhada e a ação do Espírito Santo que nos une em comunidade de fé e de amor, estejam convosco.
Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ANIMADOR: Irmãos estamos reunidos nesta noite para nos sentirmos mais Igreja e para rezar pelas vocações. Toda celebração é um acontecimento vocacional. Cada um de nós não pode deixar de reconhecer a própria vocação pessoal, não pode deixar de ouvir a voz do Pai que, no Filho, pela força do Espírito, o chama a doar-se igualmente pela salvação do mundo. A oração também se torna caminho para o discernimento vocacional, não só porque Jesus mesmo convidou a rogar ao dono da messe, mas porque é somente na escuta de Deus que podemos chegar a descobrir o projeto que Deus mesmo traçou: no mistério contemplado, descobre-se a própria identidade, «escondida com Cristo em Deus». A nossa atitude orante nesta noite suscitará o desejo e a preocupação pelas vocações à vida religiosa, sacerdotal, missionária e laical.
Canto de Exposição do Santíssimo
ANIMADOR: Jesus como é bom estarmos aqui diante de ti! Tua presença é fonte de paz, de alegria e de esperança! Jesus, junto de ti, buscamos o conforto para os nossos corações, a fortaleza para as nossas lutas, a esperança para as nossas provações. Mas, sobretudo Senhor viemos a ti neste dia mundial de oração pelas vocações, unidos e em comunhão com toda a Igreja, rezamos e pedirmos pelas vocações na Igreja local.
Leitor: Jesus Cristo, estou aqui diante de Ti para cumprir o teu mandato: “Rogai ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua messe” (Mt 9, 38). Tu és dono da messe e por isso venho pedir-Te o que Tu me mandaste pedir. Eu o ouvi e o li muitas vezes, mas só agora o tomo a sério, e quero dedicar-Te este momento de oração. Sempre te pedi por mim e pelas minhas coisas; de vez em quando pelos meus, mas poucas vezes te peço por algo, com que, até parece, que não tenho nada a ver. Assim, pensando bem, ao pedir-te que mandes apóstolos para os teus campos, peço indiretamente um dom para mim; esses operários que Tu mandas e que trabalham na tua messe serão para mim os mensageiros da tua palavra e do teu amor. Creio, Senhor, que estás aqui realmente presente neste sacramento admirável em que Tu, Senhor de todas as coisas, vens a mim como Pão que me fortalece no meu caminho.
Todos (cantado): Vinde, ó irmãos adorar. Vinde adorar o Senhor. A Eucaristia nos faz Igreja – comunidade de amor (bis)!
Leitor: Creio Senhor, mas aumenta a minha fé. Creio que estás aqui comigo, que me escutas, que me falas interiormente sem ruído de palavras e que, indefeso desde o altar, és um sinal eloquente de amor, de doação, de entrega sem limites. Não só Creio em Ti, como confio em Ti, porque és o amigo que deste a vida por mim; porque és a vida que me permite dar fruto; porque Tu tens palavras de vida eterna; porque és o Bom Pastor que me chamas pelo próprio nome.
Todos (cantado): Tu és Senhor o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará (bis).
Leitor: Creio em Ti. Confio em Ti, e também Te amo porque Tu me amaste primeiro; porque deste a Tua vida para redimir o pecado; porque me abriste as portas do Teu Reino. Amo-Te pelo dom da vida que me deste de forma inesperada. Pelo dom da fé e do batismo; pela família cristã onde quiseste que nascesse e onde respirei essa fé sensível mas capaz de dar sentido a toda uma vida.
Todos: Eis-me aqui Senhor, eis-me aqui Senhor, pra fazer tua vontade pra viver do teu amor (bis)
Animador: Rezemos intercalando os lados:
Lado 1 – Senhor, cremos em Ti.
Lado 2 – Senhor, esperamos em Ti.
Lado 1 – Senhor, nós Te amamos.
Lado 2 – Senhor, nós Te adoramos.
Lado 1 – Senhor, damos-Te graças.
Lado 2 – Jesus Cristo, cremos que és o Filho de Deus vivo.
Lado 1 – Jesus Cristo, cremos que és o Salvador dos homens.
Lado 2 – Jesus Cristo.
Lado 1 – Santifica-nos.
Reflexão sobre a Carta do Papa Bento XVI
ANIMADOR: Jesus antes de chamar os discípulos, passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai, numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contato constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs cenáculos vocacionais.
Leitor: O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino. Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).
Todos: Pela palavra de Deus, saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. Cristo me chama, Ele é Pastor. Sabe meu nome: Fala Senhor.
Leitor: Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes.
Leitor: Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. O próprio Papa afirma: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade».
Todos: Tua voz me fez refletir, deixei tudo para te seguir, Nos Teus mares eu quero navegar.
Leitor: É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar e paroquial sobretudo, os adolescentes e os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Animador: (momento de silêncio, ressaltar uma frase)
Oração pelas Vocações Sacerdotais, Consagradas e Missionárias
Leitor: Senhor Jesus, prostrados diante de Ti, movidos pelo teu imenso amor, queremos apresentar-te a nossa homenagem de fé e de amor, de gratidão e de adoração, pondo nas tuas mãos tudo o que somos e temos. Tu estás aqui presente entre nós oculto na espécie do pão eucarístico. Em união com a Tua Mãe, vimos aqui para te acompanhar e te encontrar como nosso Amigo e luz das nossas vidas. Vimos pedir-te, pelo mundo, por todos os homens, pelos teus sacerdotes e homens e mulheres de vida consagrada. De forma especial, imploramos-Te, Senhor e dono da messe, que envies muitos e santos operários.
Todos: Pedimos-Te, Senhor.
Leitor: Necessitamos de homens que emprestem os seus lábios para nos falarem de Ti, os seus pés para percorrerem o mundo pregando o Evangelho, as suas mãos para nos bendizer, os seus olhos para vermos neles o reflexo do Teu olhar amoroso. Pedimos-Te, Senhor, com humildade, rogamos-Te com ardor, envia-nos sacerdotes, depositários do teu poder salvador; envia-nos missionários, homens e mulheres consagradas que sejam luz nas profundezas do mundo, sal que nos livre da corrupção do mal e do pecado.
Todos: Envia, Senhor, operários à Tua messe.
Leitor: Os homens e mulheres consagradas deixam tudo para Te seguir na caridade perfeita. Por amor a Ti ofereçam sua liberdade, o melhor do seu afeto e do seu amor. Grande é a sua generosidade e grande é o dom da vida consagrada à Igreja.
Todos: Envia à Tua Igreja, Senhor, vocações à vida consagrada.
Leitor: Os missionários e missionárias, nos lugares mais remotos da terra, por vezes perseguidos, arriscando as suas vidas, pregam o Teu Evangelho a quem ainda não ouviu falar de Ti. Sofrem saudades, fadigas, incompreensões, e tudo suportam com amor.
Todos: Envia, Senhor, missionários à Tua Igreja.
Leitor: Inspira e ajuda, Senhor, os sacerdotes, irmãos e irmãs que trabalham nos seminários e nas casas de formação para que dêem à Tua Igreja santos, doutores, mártires, apóstolos, novas testemunhas de Cristo cheias de um ardor missionário para a nova evangelização.
Todos: Envia-nos, Senhor, operários à Tua messe.
Leitor: Pedimos-Te, Senhor, por todos aqueles que consagram suas vidas à pastoral vocacional, para que em nome de Cristo não deixem de lançar as redes para dar à Igreja as vocações de que necessita, a fim de cumprirem com a sua missão.
Todos: Envia-nos, Senhor, operários à Tua Igreja.
ANIMADOR: O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada. Senhor Jesus, não deixes de enviar novos sacerdotes, homens e mulheres consagradas à Tua Igreja, pastores segundo o Teu coração. Eles são os instrumentos da Tua graça e do Teu amor, alimentam a nossa esperança, robustecem a nossa fé e fortalecem o nosso amor. Não nos deixes sós, Senhor. Envia operários para a messe; envia pescadores de homens que nos acompanham com as redes da Tua misericórdia. Envia, te pedimos com humildade e confiança, pastores segundo o teu coração.
Rezemos intercalando os lados:
Lado 1: A messe é grande e os operários são poucos.
Lado 2: Manda, Senhor, operários à Tua messe.
Lado 1: Aos jovens que sentem Teu chamamento.
Lado 2: Dá-lhes generosidade, Senhor.
Lado 1: Aos que se consagram a Ti.
Lado 2: Aumenta a sua caridade, Senhor.
Lado 1: Aos jovens que duvidam do seu chamamento.
Lado 2: Dá-lhes ousadia, Senhor.
Lado 1: Às crianças que sentem o Teu chamamento.
Lado 2: Acompanha-os, Senhor.
Lado 1: Aos Vocacionados que estão em casa de formação.
Lado 2: Dai-lhes perseverança, Senhor.
Lado 1: Aos sacerdotes e consagrados.
Lado 2: Incendeia-os mais no Teu amor, Senhor.
Lado 1: A messe é grande e os operários são poucos.
Lado 2: Envia, Senhor, operários para a Tua messe.
Lado 1: Pelo Santo Padre, Bento XVI.
Lado 2: Ouve-nos Senhor.
Lado 1: Pelos Pastores da Tua Igreja.
Lado 2: Ouve-nos Senhor.
Lado 1: Pelos nosso Bispo
Lado 2: Ouve-nos Senhor.
Lado 1: Por aqueles que mais necessitam da Tua graça.
Lado 2: Ouve-nos Senhor.
Lado 1: Pelos que andam afastados de Ti.
Lado 2: Ouve-nos Senhor.
TODOS: “Senhor da Messe e Pastor do rebanho, faze ressoar em nossos ouvidos teu forte e suave convite: ‘Vem e Segue-me’! Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para seguir tua voz. Senhor, que a Messe não se perca por falta de operários. Desperta nossas comunidades para a Missão. Ensina nossa vida a ser serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se ao Reino na diversidade dos ministérios e carismas. Amém”
ANIMADOR: A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Cantemos: (escolher um canto mariano).
1- Companheira Maria/ Perfeita harmonia entre nós e o Pai/
Leitor: Pedimos-te, Senhor, por todos aqueles que se consagraram na aliança do Matrimônio; para que sejam cooperadores da graça e testemunhos vivos de fé; possam anunciar com a sua vida a indissolubilidade e santidade do vínculo matrimonial.
Todos: Cuida, Senhor, das nossas famílias.
Leitor: Pedimos-te, Senhor, pelos lares cristãos, para que cultivem os valores de um amor generoso, serviçal e gratuito, educando para a disponibilidade e abrindo-se ao dom de uma vida consagrada.
Todos: Cuida, Senhor, das nossas famílias
ANIMADOR: Que as famílias sejam animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade, capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores vocacionais procurem cultivar o espírito dos adolescentes, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina.
Benção do Santíssimo Sacramento

Fonte: SAV Diocese de Apucarana (PR)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações - 15 de maio

Queridos irmãos e irmãs!
O 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no dia 15 de Maio de 2011, IV Domingo de Páscoa, convida-nos a refletir sobre o tema: «Propor as vocações na Igreja local». Há sessenta anos, o Venerável Papa Pio XII instituiu a Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais. Depois, em muitas dioceses, foram fundadas pelos Bispos obras semelhantes, animadas por sacerdotes e leigos, correspondendo ao convite do Bom Pastor, quando, «ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão por elas, por andarem fatigadas e abatidas como ovelhas sem pastor» e disse: «A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi, pois, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe» (Mt 9, 36-38).
A arte de promover e cuidar das vocações encontra um luminoso ponto de referência nas páginas do Evangelho, onde Jesus chama os seus discípulos para O seguir e educa-os com amor e solicitude. Objeto particular da nossa atenção é o modo como Jesus chamou os seus mais íntimos colaboradores a anunciar o Reino de Deus (cf. Lc 10, 9). Para começar, vê-se claramente que o primeiro ato foi a oração por eles: antes de os chamar, Jesus passou a noite sozinho, em oração, à escuta da vontade do Pai (cf. Lc 6, 12), numa elevação interior acima das coisas de todos os dias. A vocação dos discípulos nasce, precisamente, no diálogo íntimo de Jesus com o Pai. As vocações ao ministério sacerdotal e à vida consagrada são fruto, primariamente, de um contato constante com o Deus vivo e de uma oração insistente que se eleva ao «Dono da messe» quer nas comunidades paroquiais, quer nas famílias cristãs, quer nos cenáculos vocacionais.
O Senhor, no início da sua vida pública, chamou alguns pescadores, que estavam a trabalhar nas margens do lago da Galileia: «Vinde e segui-Me, e farei de vós pescadores de homens» (Mt 4, 19). Mostrou-lhes a sua missão messiânica com numerosos «sinais», que indicavam o seu amor pelos homens e o dom da misericórdia do Pai; educou-os com a palavra e com a vida, de modo a estarem prontos para ser os continuadores da sua obra de salvação; por fim, «sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai» (Jo 13, 1), confiou-lhes o memorial da sua morte e ressurreição e, antes de subir ao Céu, enviou-os por todo o mundo com este mandato: «Ide, pois, fazer discípulos de todas as nações» (Mt 28, 19).
A proposta, que Jesus faz às pessoas ao dizer-lhes «Segue-Me!», é exigente e exaltante: convida-as a entrar na sua amizade, a escutar de perto a sua Palavra e a viver com Ele; ensina-lhes a dedicação total a Deus e à propagação do seu Reino, segundo a lei do Evangelho: «Se o grão de trigo cair na terra e não morrer, fica só ele; mas, se morrer, dá muito fruto» (Jo 12, 24); convida-as a sair da sua vontade fechada, da sua ideia de auto-realização, para embrenhar-se noutra vontade, a de Deus, deixando-se guiar por ela; faz-lhes viver em fraternidade, que nasce desta disponibilidade total a Deus (cf. Mt 12, 49-50) e se torna o sinal distintivo da comunidade de Jesus: «O sinal por que todos vos hão-de reconhecer como meus discípulos é terdes amor uns aos outros» (Jo 13, 35).
Também hoje, o seguimento de Cristo é exigente; significa aprender a ter o olhar fixo em Jesus, a conhecê-Lo intimamente, a escutá-Lo na Palavra e a encontrá-Lo nos Sacramentos; significa aprender a conformar a própria vontade à d’Ele. Trata-se de uma verdadeira e própria escola de formação para quantos se preparam para o ministério sacerdotal e a vida consagrada, sob a orientação das autoridades eclesiásticas competentes. O Senhor não deixa de chamar, em todas as estações da vida, para partilhar a sua missão e servir a Igreja no ministério ordenado e na vida consagrada; e a Igreja «é chamada a proteger este dom, a estimá-lo e amá-lo: ela é responsável pelo
nascimento e pela maturação das vocações sacerdotais» (JOÃO PAULO II, Exort. ap. pós-sinodal Pastores dabo vobis, 41). Especialmente neste tempo, em que a voz do Senhor parece sufocada por «outras vozes» e a proposta de O seguir oferecendo a própria vida pode parecer demasiado difícil, cada comunidade cristã, cada fiel, deveria assumir, conscientemente, o compromisso de promover as vocações. É importante encorajar e apoiar aqueles que mostram claros sinais de vocação à vida sacerdotal e à consagração religiosa, de modo que sintam o entusiasmo da comunidade inteira quando dizem o seu «sim» a Deus e à Igreja. Da minha parte, sempre os encorajo como fiz quando
escrevi aos que se decidiram entrar no Seminário: «Fizestes bem [em tomar essa decisão], porque os homens sempre terão necessidade de Deus – mesmo na época do predomínio da técnica no mundo e da globalização –, do Deus que Se mostrou a nós em Jesus Cristo e nos reúne na Igreja universal, para aprender, com Ele e por meio d’Ele, a verdadeira vida e manter presentes e tornar eficazes os critérios da verdadeira humanidade» (Carta aos Seminaristas, 18 de Outubro de 2010).
É preciso que cada Igreja local se torne cada vez mais sensível e atenta à pastoral vocacional, educando a nível familiar, paroquial e associativo, sobretudo os adolescentes os jovens – como Jesus fez com os discípulos – para maturarem uma amizade genuína e afetuosa com o Senhor, cultivada na oração pessoal e litúrgica; para aprenderem a escuta atenta e frutuosa da Palavra de Deus, através de uma familiaridade crescente com as Sagradas Escrituras; para compreenderem que entrar na vontade de Deus não aniquila nem destrói a pessoa, mas permite descobrir e seguir a verdade mais profunda de si mesmos; para viverem a gratuidade e a fraternidade nas relações com os outros, porque só abrindo-se ao amor de Deus é que se encontra a verdadeira alegria e a plena realização das próprias aspirações. «Propor as vocações na Igreja local» significa ter a coragem de indicar, através de uma pastoral vocacional atenta e adequada, este caminho exigente do seguimento de Cristo, que, rico de sentido, é capaz de envolver toda a vida.
Dirijo-me particularmente a vós, queridos Irmãos no Episcopado. Para dar continuidade e difusão à vossa missão de salvação em Cristo, «promovam o mais possível as vocações sacerdotais e religiosas, e de modo particular as missionárias» (Decr. Christus Dominus, 15). O Senhor precisa da vossa colaboração, para que o seu chamado possa chegar aos corações de quem Ele escolheu. Cuidadosamente escolhei os dinamizadores do Centro Diocesano de Vocações, instrumento precioso de promoção e organização da pastoral vocacional e da oração que a sustenta e garante a sua eficácia. Quero também recordar-vos, amados Irmãos Bispos, a solicitude da Igreja universal por uma distribuição equitativa dos sacerdotes no mundo. A vossa disponibilidade face a dioceses com escassez de vocações torna-se uma bênção de Deus para as vossas comunidades e constitui, para os fiéis, o testemunho de um serviço sacerdotal que se abre generosamente às necessidades da Igreja inteira.
O Concílio Vaticano II recordou, explicitamente, que o «dever de fomentar as vocações pertence a toda a comunidade cristã, que as deve promover, sobretudo mediante uma vida plenamente cristã» (Decr. Optatam totius, 2). Por isso, desejo dirigir uma fraterna saudação de especial encorajamento a quantos colaboram de vários modos nas paróquias com os sacerdotes. Em particular, dirijo-me àqueles que podem oferecer a própria contribuição para a pastoral das vocações: os sacerdotes, as famílias, os catequistas, os animadores. Aos sacerdotes recomendo que sejam capazes de dar um testemunho de comunhão com o Bispo e com os outros irmãos no sacerdócio, para garantirem o húmus vital aos novos rebentos de vocações sacerdotais. Que as famílias sejam «animadas pelo espírito de fé, de caridade e piedade» (Ibid., 2), capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamado ao sacerdócio e à vida consagrada. Convictos da sua missão educativa, os catequistas e os animadores das associações católicas e dos movimentos eclesiais «de tal forma procurem cultivar o espírito dos adolescentes a si confiados, que eles possam sentir e seguir de bom grado a vocação divina» (Ibid., 2).
Queridos irmãos e irmãs, o vosso empenho na promoção e cuidado das vocações adquire plenitude de sentido e de eficácia pastoral, quando se realiza na unidade da Igreja e visa servir a comunhão. É por isso que todos os momentos da vida da comunidade eclesial – a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários – são uma ocasião preciosa para suscitar no Povo de Deus, em particular nos menores e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamado para o sacerdócio e a vida consagrada.
A capacidade de cultivar as vocações é sinal característico da vitalidade de uma Igreja local. Invoquemos, com confiança e insistência, a ajuda da Virgem Maria, para que, seguindo o seu exemplo de acolhimento do plano divino da salvação e com a sua eficaz intercessão, se possa difundir no âmbito de cada comunidade a disponibilidade para dizer «sim» ao Senhor, que não cessa de chamar novos trabalhadores para a sua messe. Com estes votos, de coração concedo a todos a minha Bênção Apostólica.
Bento XVI

Novas Diretrizes da Evangelização da Igreja no Brasil

A CNBB aprovou as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2011-2015. O Documento obteve 271 votos dos 274 votantes. Houve um voto contrário e dois em branco.
“Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida (Jo 10,10), rumo ao Reino definitivo”.
Este é o objetivo geral que abre as novas Diretrizes cujo texto é dividido em cinco partes, além de uma introdução e uma conclusão. O Documento tem cerca de 50 páginas e 130 parágrafos.
O esquema geral das novas Diretrizes é este:

OBJETIVO GERAL
INTRODUÇÃO
I - PARTIR DE JESUS CRISTO
II - MARCAS DE NOSSO TEMPO
III - URGÊNCIAS NA AÇÃO EVANGELIZADORA
3.1. Igreja em estado permanente de missão
3.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã
3.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
3.4. Igreja: comunidade de comunidades
3.5. Igreja a serviço da vida plena para todos
IV - PERSPECTIVAS DE AÇÃO
4.1. Igreja em permanente estado de missão
4.2. Igreja: casa da iniciação à vida cristã
4.3. Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral
4.4. Igreja: comunidade de comunidades
4.5. Igreja a serviço da vida plena para todos
V - INDICAÇÕES DE OPERACIONALIZAÇÃO
5.1. O plano como fruto de um processo de planejamento
5.2. Passos metodológicos
CONCLUSÃO: COMPROMISSO DE UNIDADE NA MISSÃO
SIGLAS